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Dona Olinda

Mãe de Bolsonaro toma a segunda dose da CoronaVac no interior de SP

Dona Olinda recebe segunda dose da vacina contra Covid-19Dona Olinda recebe segunda dose da vacina contra Covid-19 - Foto: Divulgação/Prefeitura de Eldorado

A mãe do presidente Jair Bolsonaro tomou a segunda dose da vacina contra a Covid-19, às 10h30 desta segunda-feira (8), em Eldorado, no interior de São Paulo.

Assim como na primeira aplicação, há 24 dias, Olinda Bonturi Bolsonaro, de 93 anos, recebeu o imunizante da CoronaVac, desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

As informações são do R7 e foram confirmadas pela assessoria de imprensa da Prefeitura de Eldorado. Junto com ela estavam duas de suas filhas: Denise e Vânia Bolsonaro.

Após a primeira dose, a CoronaVac precisa ser aplicada novamente no intervalo entre 21 e 28 dias para garantir a imunização. Já a vacina da Universidade de Oxford, feita em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, requer um espaço maior, de três meses (12 semanas), conforme recomendação do próprio Ministério da Saúde.

Cartão de vacina de Olinda Bolsonaro (Foto: Divulgação)

 

O presidente, em uma live no Facebook dia 18 de fevereiro, negou que sua mãe tenha tomado a CoronaVac, vacina que, em várias ocasiões, atacou.

Na fase anterior à aprovação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Bolsonaro pôs em dúvida a eficácia do composto, disse que o governo não o compraria, por, segundo ele, não ter credibilidade e ter origem na China. Também o incomodava o fato de seu adversário político João Doria, governador de São Paulo, ter feito primeiro um acordo com a Sinovac.

Na live, Bolsonaro chegou a ler, sem exibir à câmera, um cartão de vacinação com a palavra Oxford no local do nome da vacina e afirmou que foi esta, com certeza, a que sua mãe teria tomado inicialmente.

O que ele não mostrou, mas o cartão enviado pela Presidência ao R7 confirma, é que o número do lote assinalado pelo enfermeiro pertencia ao Butantan. Também ignorou ao vivo a data da segunda dose, marcada para três semanas após a primeira.

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