RIO DE JANEIRO

Mãe e filha são presas acusadas de sequestro e assassinato de professora no Rio de Janeiro

Corpo da vítima foi encontrado carbonizado numa casa na Comunicada Cavalo de Aço, na Zona Oeste

Corpo da professora foi encontrado carbonizadoCorpo da professora foi encontrado carbonizado - Foto: Reprodução / Rede Social

Policiais civis da 35ª DP (Campo Grande) prenderam em flagrante uma mulher identificada como Paula Custódio Vasconcelos e apreenderam a filha dela, de 14 anos, ontem, por sequestro seguido de morte. Elas foram capturadas em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, quando tentavam fugir. As duas são acusadas de sequestrar e matar a professora Vitória Romana Graça, de 26 anos, que estava desaparecida desde a última quinta-feira.

Segundo a investigação, mãe e filha chegaram a exigir da família o resgate da professora. A dupla ainda acessou a conta bancária da vítima e fazer uma transferência. Os agentes localizaram o corpo carbonizado de Vitória na residência de mãe e filha, na comunidade Cavalo de Aço, em Senador Camará, também na Zona Oeste. Exames periciais confirmaram a identificação da vítima.

Segundo a polícia Vitória teve um relacionamento com a adolescente apreendida e ajudava a família com cestas básicas, mas havia decidido se afastar devido à pouca idade da menina. De acordo com as investigações, mãe e filha, descontentes, atraíram a ex-namorada da adolescente até o cativeiro. Segundo a 35ª DP, a mãe da menor, que participou do crime, já tinha mandado de prisão em aberto por roubo qualificado.

Vitoria era professora contratada do município há quatro meses e dava aula na Escola Municipal Oscar Thompson, em Santíssimo. O sumiço dela foi registrado na 35ª DP. Nas redes, familiares e pais de estudantes pediam informações do paradeiro da pedagoga. “Se alguém souber de alguma notícia sobre ela avisem, por favor, ela é professora da minha filha, estamos desesperados por notícia”, escreveu uma mãe.

Ontem, amigos, parentes, responsáveis por alunos e moradores do bairro lamentaram a brutalidade do crime. “Por que fizeram uma atrocidade dessas? Pelos relatos, a professora era uma pessoa de bem, muito querida, por sinal”, comentou um morador.

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