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APREENSÃO

Polícia Federal realiza maior apreensão de cocaína do ano no aeroporto dos Guararapes

A droga totalizava um peso bruto de aproximadamente 18,52 kg

Suspeitas informaram que droga foi recebida em São PauloSuspeitas informaram que droga foi recebida em São Paulo - FOTO: Divulgação / Polícia Federal

Na última sexta-feira (7), a Polícia Federal realizou a maior apreensão de cocaína do ano de 2024 no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre. 

As detidas, uma vendedora de 45 anos, natural e residente em Belém/PA, e uma motorista de aplicativo de 25 anos, natural de São Paulo e residente em Marituba/PA, não possuem antecedentes criminais.

As prisões ocorreram durante uma fiscalização de rotina voltada para reprimir o tráfico de entorpecentes e outros crimes no aeroporto. 

Os agentes federais, utilizando um aparelho de raios X, identificaram uma forte concentração de substância orgânica em um fundo falso das malas das suspeitas, que estavam prestes a embarcar em Recife com destino final em Luanda, Angola.

Apreensão recorde de cocaína

As mulheres foram conduzidas à sala da Polícia Federal, onde presenciaram a abertura de suas malas e a retirada de um pó branco que, após teste narcótico, resultou positivo para cocaína. 

A droga totalizava um peso bruto de aproximadamente 18,52 kg, sendo a maior apreensão de cocaína do ano de 2024 no Aeroporto dos Guararapes.

Procedimentos e acusações

Após a abordagem e confirmação da presença da droga, as mulheres foram presas em flagrante e levadas para a sede da Polícia Federal para os procedimentos de Polícia Judiciária. 

Elas foram autuadas por tráfico internacional de drogas e associação. Se condenadas, poderão pegar penas que variam de 5 a 20 anos de reclusão. 

Além da droga, foram apreendidos dois aparelhos celulares, 1.700 dólares e 5.000 kwanzas angolanos.

Declarações das suspeitas

Durante o interrogatório, as suspeitas informaram que pegaram a droga em São Paulo, mas não forneceram detalhes sobre quem as contratou. 

Segundo elas, receberiam entre 15 e 20 mil reais pelo transporte da droga até o destino final. Ambas alegaram que aceitaram realizar o transporte devido a problemas financeiros.

As mulheres passaram por audiência de custódia, na qual foram confirmadas suas prisões preventivas. Elas foram encaminhadas ao presídio feminino, onde permanecerão à disposição da Justiça Federal.
 

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