Mais 300 mil pernambucanos deixaram o isolamento rígido em setembro, aponta IBGE
Queda acumulada entre julho e setembro chega a 600 mil segundo dados da pesquisa Pnad Covid
Em setembro, mais 300 mil pernambucanos deixaram o isolamento social rígido como de medida de restrição à Covid-19, segundo dados da pesquisa Pnad Covid, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (23). Segundo o órgão, no acumulado entre julho e setembro, 600 mil pessoas pararam com a medida no Estado.
Eram 2,1 milhões de pernambucanos, equivalente a 22,9% da população, em isolamento rígido em agosto. O número caiu para 1,8 milhões em setembro (19,7%). Caiu também o número de pessoas que ficaram em casa e só saíram para casos de necessidades básicas: de 3,9 milhões em agosto para 3,7 milhões em setembro.
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A pesquisa ainda aponta que, em setembro, 255 mil pernambucanos, cerca de 2,1% da população, não adotaram qualquer medida de restrição contra o novo coronavírus. O número subiu em relação a agosto, quando o percentual era de 1,8%.
O número de pessoas que reduziram o contato, mas continuaram saindo de casa também subiu, acrescenta o IBGE: de 3,1 milhões (33,2%) para 3,5 milhões (37,4%).
Recortes da pesquisa
Os homens seguem sendo maioria entre os que não adotam nenhuma medida de restrição. A diferença para as mulheres, no entanto, diminuiu. As mulheres ficam mais tempo em casa: 45,9% das mulheres só saiu de casa por necessidades básicas, contra 32,9% dos homens.
A faixa etária que mais cumpriu as medidas de distanciamento social pelo terceiro mês seguido foi a de 0 a 13 anos, em que 52,9% das pessoas com esse intervalo de idade ficou rigorosamente isolado, seguido pelas pessoas de 60 anos ou mais, com 27,4%. Na faixa etária de 30 a 49 anos, somente 4,2% das pessoas adotou isolamento rigoroso.
Em setembro, houve um aumento no percentual tanto de idosos quanto de crianças de 0 a 13 anos que ficaram em casa e só saíram em caso de necessidade básica em Pernambuco. Para a população de 60 anos ou mais, a proporção passou de 50,6% para 60,1% em setembro; já entre as crianças, os números passaram de 32,2% para 32,7%.