ARGENTINA

Mais da metade dos argentinos (52,9%) são pobres, segundos dados oficiais

O PIB da Argentina caiu 1,7% no segundo trimestre deste ano em comparação com o trimestre anterior

A desempregada Viviana Quevedo, 57, está sentada em uma rua segurando uma placa que diz "Estou procurando um emprego para poder alugar"A desempregada Viviana Quevedo, 57, está sentada em uma rua segurando uma placa que diz "Estou procurando um emprego para poder alugar" - Foto: Luis Robayo/AFP

A pobreza na Argentina alcançou 52,9% da população no primeiro semestre, um forte aumento de 11,2 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2023, informou o instituto de estatísticas Indec nesta quinta-feira (26).

Na primeira metade do ano, que coincidiu com os primeiros meses da forte política de ajustes do presidente ultraliberal Javier Milei, a indigência também aumentou 6,2 pontos, situando-se em 18,1% neste país de 47 milhões de habitantes.

O Indec calcula a pobreza comparando a renda dos lares com o custo de uma cesta básica completa, que inclui alimentos e outros bens e serviços, como roupas e transporte. No primeiro semestre, a cesta custou cerca de 240 dólares (1.306 reais, na cotação atual).

O porta-voz presidencial, Manuel Adorni, disse, antes da publicação dos dados, que este índice refletia “a crua realidade atravessada pela sociedade” e responsabilizou o “populismo que submeteu a Argentina a tantos anos de desgraças e devastação”.

O PIB da Argentina caiu 1,7% no segundo trimestre deste ano em comparação com o trimestre anterior, aprofundando a recessão econômica.

Esses números acompanham uma das inflações mais altas do mundo, de 236,7% em 12 meses até agosto.

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