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Mês do orgulho

Mais de 170 mil pessoas participam de Parada do Orgulho LGTB em Tel Aviv

Israel é reconhecido como um país progressista em termos de visibilidade e igualdade para a comunidade LGBT

Participantes marcham durante a Parada do Orgulho anual na cidade costeira mediterrânea de Tel Aviv, em Israel, em 10 de junho de 2022Participantes marcham durante a Parada do Orgulho anual na cidade costeira mediterrânea de Tel Aviv, em Israel, em 10 de junho de 2022 - Foto: Ronaldo Schemidt / AFP

Mais de 170 mil pessoas desfilaram pelas ruas de Tel Aviv nesta sexta-feira (10), segundo a prefeitura israelense, com música eletrônica e bandeiras multicoloridas, na maior Parada do Orgulho LGBT na região do Oriente Médio. 

De roupas coloridas, homens e mulheres participaram desta marcha sob um intenso calor, dançando em trios elétricos nas avenidas de Tel Aviv. A cidade é considerada um excepcional oásis de tolerância na região.

 "É, supostamente, uma luta pelos direitos LGBT, mas isso parece mais uma festa, então, eu aproveito a festa", disse Liat Shana, 29 anos, de peruca verde, à AFP. 

Palco da primeira manifestação desse tipo, em 1998, Tel Aviv "sempre foi e será uma acolhedora morada para todas as pessoas trans, lésbicas, gays, queer e não-binárias. Aqui, serão sempre bem-vindas", declarou o prefeito Ron Huldai, em um comunicado. 

Israel é reconhecido como um país progressista em termos de visibilidade e igualdade para a comunidade LGBT. 

Já no caso do casamento homossexual, embora não seja ilegal, é impossível de ser realizado, pois não há instituição autorizada a celebrá-lo. Se for contraída no exterior, a união entre pessoas do mesmo sexo é reconhecida. 

Em 2 de junho, milhares de pessoas participaram da 20ª edição da Parada do Orgulho LGBT em Jerusalém, sob um forte esquema de vigilância policial, devido a ameaças contra os organizadores. 

Em 2015, a marcha terminou tragicamente, com a morte de uma adolescente. Ela foi esfaqueada por um judeu ultraortodoxo.

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