Mais de 2.000 pessoas deixam suas casas na Crimeia após incêndio em área militar
O presidente do Parlamento da Crimeia, Vladimir Konstantinov, afirmou que os moradores não poderão retornar para suas casas antes de dois ou três dias
As autoridades da Crimeia, anexada pela Rússia, ordenaram a saída de mais de 2.000 civis de suas residências após um incêndio em uma área militar, anunciou o governador designado por Moscou para a região.
"Está planejada a retirada temporária dos moradores de quatro localidades adjacentes ao terreno militar no distrito de Kirov. São mais de 2.000 pessoas", afirmou Serguei Aksionov.
O governador explicou que o incêndio provocou o fechamento de uma rodovia que liga o porto de Kerch, no leste da Crimeia, à cidade de Sebastopol, no sudeste.
O presidente do Parlamento da Crimeia, Vladimir Konstantinov, citado pela agência de notícias russa Ria Novosti, afirmou que os moradores não poderão retornar para suas casas antes de dois ou três dias.
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Dois portais russos, Mash e Baza, próximos aos serviços de segurança de Moscou, informaram que explosões foram ouvidas na área do campo militar. De acordo com o Mash, um depósito de munições sofreu um incêndio.
As autoridades russas não confirmaram a explosão do depósito de munições e não revelaram as possíveis causas do incêndio.
O Serviço de Inteligência Ucraniano (GUR) negou uma reivindicação do incêndio, supostamente apresentada pelo diretor desta agência, Kyrylo Budanov, e divulgada no Telegram.
O porta-voz do GUR, Andrii Yussov, afirmou que "o comentário, supostamente em nome de Kyrylo Budanov, de que a explosão no campo de treinamento da Crimeia era uma operação das Forças Armadas e do GUR, é falso".
Desde o início da ofensiva contra a Ucrânia em fevereiro de 2022, a Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, é cenário frequente de ataques de drones aéreos e navais.