Mais de 25 pessoas denunciam à polícia Lívia Moura, irmã de ex-jogador, por golpe de ingresso falso
Ela enganava as vítimas por meio de um site falso que imitava o do festival. Estelionato virtual pode ter rendido R$ 500 mil
Mais de 25 pessoas já procuraram a Polícia Civil para denunciar que foram vítimas de Lívia da Silva Moura, irmã do ex-jogador do Flamengo e do Grêmio Léo Moura, na compra de ingressos para o Rock in Rio. Uma única vítima teria sido lesada em R$ 150 mil. Uma segunda diz ter transferido R$ 28 mil através de Pix para a mulher.
Nesta segunda-feira (5), a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio (MPRJ) cumpriram um mandado de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão contra a mulher, que está foragida. A investigação da 16ª DP (Barra da Tijuca) aponta que ela pode ter faturado R$ 500 mil com as vendas das entradas falsas para o festival de música que acontece no Parque Olímpico.
"Há outros inquéritos em várias delegacias. Na delegacia do Tanque (41ª DP) existe uma investigação de uma pessoa que foi lesada por ela em R$ 150 mil. Só no sábado, 19 pessoas foram barradas na entrada do Rock in Rio por comprarem as entradas falsas com ela", conta o delegado Leandro Gontijo de Siqueira Alves, titular da 16ª DP.
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Lívia é investigada pelos crimes de estelionato, violação de direito autoral, organização criminosa e falsificação de documentos. A Justiça do Rio determinou o bloqueio de R$ 300 mil das contas da mulher.
A Polícia Civil agora vai investigar se alguém de dentro da organização do Rock in Rio ajudava Lívia e tinha participação no esquema.
A defesa de Lívia estaria tratando com a polícia a sua entrega. Nesta terça-feira, o Disque Denúncia divulgou um cartaz pedindo informações sobre o paradeiro dela. Atualmente há inquéritos contra ela na 13ª DP (Ipanema), na 16ª DP (Barra da Tijuca) e na 41ª DP (Tanque).
"Estamos levantando outros inquéritos em outras delegacias de outros golpes (cometidos por Lívia)", destacou o delegado.
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