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Mais de um milhão de pessoas na UE já receberam o seu certificado sanitário

O documento já começou a ser emitido em nove países

FrançaFrança - Foto: Christof Stache/AFP

Mais de um milhão de pessoas na Europa já receberam certificados sanitários digitais, e isso deve facilitar as viagens dentro da União Europeia (UE) neste verão, anunciou nesta terça-feira (8) o comissário europeu Didier Reynders.

Os documentos, que atestam que o portador foi totalmente vacinado contra a Covid-19, testou negativo ou está imune após uma infecção, já começaram a ser emitidos em nove países, disse o funcionário em audiência perante o Parlamento Europeu. 

 

No momento, esses certificados estão sendo emitidos na Bulgária, Croácia, República Tcheca, Dinamarca, Alemanha, Grécia, Polônia, Lituânia e Espanha. 

"Mais de um milhão de cidadãos já receberam esses certificados e muitos mais virão nas próximas semanas e meses", garantiu o comissário Reynders.

Os certificados vão ser reconhecidos por todos os países da UE a partir de 1º de julho, ao abrigo de um regulamento que deverá ser aprovado pelo Parlamento Europeu em uma votação cujos resultados serão anunciados na quarta-feira (9). 

Uma vez que o projeto já foi objeto de uma longa negociação entre os legisladores europeus e os representantes dos países da UE, a votação é apenas uma formalidade para viabilizar legalmente a iniciativa. 

Antes mesmo da entrada em vigor dos regulamentos que estabelecem um quadro europeu comum, a UE lançou a sua plataforma técnica que permite a interoperabilidade dos certificados. 

Os certificados devem permitir que seus portadores evitem quarentenas nos países de destino. 

No entanto, os Estados-membros mantêm a possibilidade de impor medidas restritivas adicionais, por exemplo, em caso de emergência de uma variante do coronavírus.

Essa medidas, porém, deverão ser "necessárias e proporcionais para proteger a saúde pública". 

"Isso tornará a vida mais fácil para os cidadãos europeus. O certificado digital Covid os ajudará a viajar na UE, seja por motivos profissionais, familiares ou de lazer", comentou o comissário Reynders. 

Com o objetivo de relançar o turismo, a Comissão Europeia corre contra o relógio para harmonizar, entre os países do bloco, as medidas a que os viajantes estarão sujeitos dentro da UE, ainda que essas decisões sejam, em última análise, da responsabilidade dos países membros. 

Também está em negociações com países terceiros, como o Reino Unido e os Estados Unidos, para tentar obter o reconhecimento mútuo dos certificados.

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