Mais de US$ 8 bilhões do banco central russo são congelados na Suíça
Transações relacionadas à gestão das reservas e ativos do banco central russo estão proibidas desde 25 de março de 2022
Um total de 7,4 bilhões de francos suíços (US$ 8,3 bilhões, R$ 41,5 bilhões na cotação atual) em ativos e reservas do banco central russo estão congelados na Suíça após a invasão da Ucrânia, informou o Ministério da Economia suíço nesta quarta-feira (10).
As transações relacionadas à gestão das reservas e ativos do banco central russo estão proibidas desde 25 de março de 2022, um mês depois que Moscou lançou sua invasão na Ucrânia.
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"Os ativos do banco central da Federação Russa são, portanto, ativos congelados", disse o ministério suíço.
Atualmente, a União Europeia discute se deve investir esse dinheiro e usar os recursos para a reconstrução da Ucrânia.
O ministério enfatizou que esses fundos do banco central devem ser diferenciados dos fundos e ativos congelados na Suíça, no valor de 7,5 bilhões de francos suíços, "de propriedade ou controlados por indivíduos, empresas ou entidades sancionadas".
A Suíça, país tradicionalmente neutro, decidiu quatro dias após a Rússia invadir a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, alinhar-se às sanções da União Europeia contra Moscou, obrigando os bancos a transmitir informações sobre clientes e empresas.
É também o caso dos fundos do banco central russo.
"Os relatórios das reservas e ativos do banco central russo permanecerão obrigatórios e serão feitos trimestralmente", acrescentou o ministério.