MANIFESTAÇÃO

Marcha pró-Israel em Nova York pede libertação de reféns em Gaza

Apoiadores marcharam pela Quinta Avenida de Manhattan para este evento anual, tremulando a bandeira azul e branca do país do Oriente Médio enquanto entoavam "tragam eles [os reféns] para casa"

parada Dia de Israel, em Nova Yorkparada Dia de Israel, em Nova York - Foto: Reprodução

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Centenas de pessoas participaram neste domingo (2), em Nova York, da parada do Dia de Israel, em meio a fortes medidas de segurança, pedindo a libertação dos reféns mantidos pelo grupo islamista Hamas em Gaza.

Apoiadores de Israel marcharam pela Quinta Avenida de Manhattan para este evento anual, tremulando a bandeira azul e branca do país do Oriente Médio enquanto entoavam "tragam eles [os reféns] para casa".

Os organizadores assinalaram que queriam "demonstrar seu apoio ao povo de Israel e chamar novamente a atenção para os mais de 120 reféns que continuam nas mãos do Hamas desde 7 de outubro, enviando uma mensagem urgente para o mundo: 'Tragam ele para casa já!'".

O ataque do Hamas contra o sul de Israel em 7 de outubro causou a morte de 1.189 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em números oficiais israelenses.

Os comandos islamistas também tomaram 252 reféns, 121 dos quais permanecem em Gaza, incluídos 37 que, segundo o Exército israelense, teriam morrido.

Em resposta, Israel realiza uma ofensiva na Faixa de Gaza que já provocou a morte de pelo menos 36.439 pessoas, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas.

"Agora mesmo, Israel está sob ataque. Israel está travando uma guerra justa contra terroristas impiedosos. E viemos para apoiar Israel", declarou à AFP Eron Galzor, um professor de 51 anos.

O dispositivo de segurança mobilizado para a parada deste domingo foi similar ao das principais festividades de Ano Novo em Nova York. Os presentes precisaram passar por controles de segurança.

Também foi exigido dos participantes que solicitassem com antecedência uma credencial para o desfile, segundo a imprensa local.

Não foram registrados protestos significativos contra a parada por Israel.

 

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