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COMEMORAÇÃO

Famílias se reúnem no Marco Zero do Recife para celebrar Dia das Mães

Local possui diversas opções de entretenimento para toda a família

Valéria Cristina, de 51 anos, vem ao Recife, mensalmente, para encontrar o filho, João Vitor, 23Valéria Cristina, de 51 anos, vem ao Recife, mensalmente, para encontrar o filho, João Vitor, 23 - Foto: Walli Fontenele/Folha de Pernambuco

Seja para passear, comer ou navegar pelas águas do Capibaribe, o Marco Zero do Recife, no centro da capital pernambucana, se tornou, neste domingo (12), palco para celebração do Dia das Mães. Opção de passeio para toda a família, um dos cartões postais da capital pernambucana reuniu muitos mães e filhos.

Mães, pais e filhos encheram o local de amor, carinho e prova de que, a cada ano, a data permanece acalorada no coração e na mente da população. O local, que é ponto turístico da cidade, também se torna palco de grandes encontros.

A funcionária pública Valéria Cristina, de 51 anos, vem ao Recife mensalmente para encontrar o filho João Vitor, 23. Ela mora em Passira, no Agreste Setentrional. Já o estudante vive na Várzea, zona Oeste da capital. Os dois foram flagrados pela reportagem tirando fotos no letreiro “Recife”, e trocavam carinho e muito amor no Dia das Mães.

“A tarde está sendo maravilhosa com o meu filho. Eu iria passar [o Dia das Mães] na minha cidade, sozinha, mas vim passar com ele, para não ficar só”, disse a mãe, com os olhos brilhando ao ver o filho.

“Está sendo um dia bem gostoso. Íamos a Boa Viagem, mas, por acordar um pouco tarde, viemos para cá. Demos também uma passada no Pátio de São Pedro [bairro de São José], onde almoçamos, e agora estamos dando uma voltinha pelo Marco Zero. Tiramos fotos para eternizar os momentos, para que, no próximo ano, lembremos e tiremos outra foto dessa”, disse o filho.

O casal Maria Luíza e Miguel Otávio, de 23 e 29 anos, respectivamente, aproveitaram os encantos do Bairro do Recife para passear com os filhos pequenos Maria Helena, de 3 anos, e Davi Miguel, de 1. Felizes, os dois reconhecem a importância do espaço histórico do Recife e aproveitaram a oportunidade para apresentar aos filhos um pouco da história da capital.

“Está sendo maravilhoso e muito tranquilo, principalmente para as crianças. Normalmente, nossos domingos são assim. Como hoje é uma data especial, nós tiramos o dia para brincar com as crianças. Vamos tomar um sorvete agora e, depois, os meninos vão brincar de patinete”, explicou a mãe.

Maria Luíza e Miguel Otávio, de 23 e 29 anos, passearam pelo Marco Zero com Maria Helena, de 3 anos, e Davi Miguel, de 1Maria Luíza e Miguel Otávio, de 23 e 29 anos, passearam pelo Marco Zero com Maria Helena, de 3 anos, e Davi Miguel, de 1 | Foto: Walli Fontenele/Folha de Pernambuco

“Aqui é um lugar fantástico, que tem belas artes e possui diversas opções. Quem não conhece ainda, está perdendo tempo, porque é muito divertido e abrange toda a família”, complementou o pai.

Amor para além da maternidade
Cruzando algumas vias e chegando à rua do Bom Jesus, a reportagem encontrou a educadora Janaína Cintra, de 49 anos, que passeava com o sobrinho, Felipe Carvalho, de 21. Ela não teve a oportunidade de ser mãe, mas viu nele a conexão que vai além do cordão umbilical.

A educadora o ensinava as lições escolares, quando era pequeno. O rapaz não mora com a mãe, que reside no interior do Estado, mas ele não se sente só, pois colocou na tia o título que lhe dá refúgio nas horas mais incertas.

“Como ela é educadora, sempre tivemos uma relação muito próxima pelo fato de sempre ter me ajudado nas atividades escolares, principalmente as de matemática. Com o passar dos anos, sempre me apoiou nas minhas decisões, seja com relação à faculdade ou à área profissional. Nossa relação é muito boa, é bem mais do que tio e sobrinho. Ela nunca teve filho, então os sobrinhos são os filhos que não nasceram dela. Sempre estamos por aqui aos domingos, com a ciclofaixa. É bom conhecer os projetos de artesanato das pessoas”, comentou ele.

 Janaína Cintra, de 49 anos, considera o sobrinho, Felipe Carvalho, de 21, como um filho Janaína Cintra, de 49 anos, considera o sobrinho, Felipe Carvalho, de 21, como um filho | Foto: Walli Fontenele/Folha de Pernambuco

 “Todos os anos passamos o Dia das Mães juntos. Gostamos muito de vir ao Recife Antigo. O artesanato e a gastronomia daqui são maravilhosos. É muito bom estar com ele, todos os anos, porque ele é o meu sobrinho, mas é como se fosse o meu filho”, assegurou ela.

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