Marinha abrirá visitação aos navios NE "Brasil" e NAM "Atlântico", no Terminal Marítimo do Recife
O evento terá o objetivo de mostrar a população a história e rotina dos dois navios tradicionais da Força
A Marinha do Brasil (MB) abrirá para visitação pública gratuita, no Porto do Recife, área central da cidade, dois navios tradicionais da corporação.
São eles o Navio-Escola (NE) “Brasil” (U-27), que estará aberto das 8h30 às 12h, na quinta-feira (17), e o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico” (A-140), um dos maiores navio da guerra da Marinha do Brasil e de toda a América Latina, que estará aberto das 8h30 às 16h, no sábado (19), e das 8h30 às 12h, no domingo (20).
O acesso aos navios será pelo Terminal Marítimo de Passageiros Nelcy da Silva Campos.
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NE “Brasil”
O NE “Brasil”, incorporado à MB em 1986, é empregado na fase final da formação dos futuros oficiais da Marinha do Brasil.
A comissão, chamada de Viagem de Instrução de Guardas-Marinha, tem o propósito de complementar, com ênfase na experiência prática, os conhecimentos teóricos adquiridos pelos militares na Escola Naval durante o ciclo escolar, aprimorar a formação cultural dos futuros Oficiais e representar o País e a Marinha nos portos visitados, promovendo o estreitamento dos laços de amizade com as nações amigas.
A cidade do Recife será o último porto brasileiro na 37ª Viagem de Instrução do NE “Brasil”.
Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”
O Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico” é o maior navio de guerra da América Latina. Tem 208 metros de comprimento e 31,7 metros de boca (largura). Foi construído em meados dos anos de 1990 pelas companhias Kvaerner Govan e VSEL, na cidade portuária de Barrow-in-Furness, Inglaterra.
O “Atlântico” foi incorporado à Marinha do Brasil em 2018, adquirido da Marinha Real Britânica. É projetado para as tarefas de controle de áreas marítimas e projeção de poder sobre terra, pelo mar e ar.
É apropriado para missões de caráter humanitário, auxílio a vítimas de desastres naturais, de evacuação de pessoal e operações de manutenção de paz. Sua última comissão humanitária foi em São Paulo por ocasião das fortes chuvas naquele Estado.