Máscaras de tecido continuam sendo eficazes contra a covid-19, diz OMS
As máscaras e o distanciamento social ainda são a forma mais eficaz de combate à Covid-19
As máscaras de tecido continuam sendo eficazes, mesmo contra as novas variantes do coronavírus, porque a forma de transmissão é a mesma, afirmou nesta sexta-feira (22) a Organização Mundial da Saúde (OMS), que não prevê mudar suas recomendações.
"Todas as pessoas com menos de 60 anos que não tiverem problemas de saúde particulares podem usar as máscaras de tecido, não cirúrgicas", afirmou a encarregada da gestão da pandemia na OMS, Maria Van Kerkhove.
"Nas regiões onde o vírus circula, é preciso usar a máscara quando as pessoas estão aglomeradas e é impossível ficarem pelo menos a um metro de distância umas das outras, e também em quartos com pouca ou má ventilação", acrescentou em coletiva de imprensa.
Leia também
• Influencer pernambucano visita CT do Santos sem máscara e gera polêmica
• Domingo de banhistas contrariando uso de máscaras em praias, mas sem aglomeração com sons
• Aglomeração e mau uso das máscaras podem levar Pernambuco a fechar praias e parques novamente
Alemanha e Áustria acabam de impor o uso de máscaras médicas (cirúrgicas ou FFP2) nos comércios e nos transportes.
O governo francês pede que se deixe de usar algumas máscaras de tecido, como as fabricadas em casa porque se acredita que não filtrem o suficiente com o aparecimento de novas variantes mais contagiosas do novo coronavírus.
"Os países são livres para tomar as medidas que considerem necessárias", afirmou Maria Van Kerkhove.
Mas, mesmo com variantes que podem ser mais contagiosas, "não temos nenhum indício que sugira que a forma de transmissão tenha mudado", explicou. Por isso, "nesta fase não temos a intenção de mudar" as recomendações vigentes.
Veja também
Anvisa aprova vacinas da Covid atualizadas para cepa JN.1
