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MEC define situação de alunos que farão Enem em locais ocupados
Só em Pernambuco, 7 mil estudantes estão diante de impasse
A cinco dias do Enem, o Ministério da Educação (MEC) promete definir nesta segunda-feira (31) a situação dos candidatos que deveriam fazer as provas em locais ocupados por manifestantes contrários à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que limita os investimentos em saúde e educação nos próximos 20 anos. O dia é decisivo para cerca de 100 mil candidatos, sendo mais de sete mil pernambucanos, que, segundo o Governo Federal, devem ter o exame adiado caso as ocupações continuem.
O MEC alega que os colégios, institutos federais e campi universitários precisam ser desocupados ainda hoje para que o Inep tenha condições de aplicar o exame nesses locais no próximo fim de semana. Isso porque o instituto precisa de tempo para transportar as provas com segurança e também não pode transferir os candidatos dos prédios ocupados para outros centros educacionais por conta da força tomada pelo movimento em todo o País.
Devido ao impasse, o ministério disse que esperaria até hoje para dar um ultimato aos candidatos e manifestantes. Porém, já confirmou que, caso os locais de prova não sejam desocupados até a meia-noite, os estudantes que fariam o exame nesses prédios terão o teste adiado. Já os inscritos dos demais edifícios farão a prova normalmente no sábado e domingo. O ministério conclui, então, que a alternativa prejudica o menor número possível de candidatos.
O MEC ainda garante que, caso a prova realmente seja adiada para alguns dos inscritos, não haverá prejuízos para os candidatos. A pasta ainda não definiu uma data para a possível segunda etapa do Enem 2016; mas afirma que os atingidos farão uma prova com o mesmo nível de dificuldade da que será aplicada aos demais estudantes nos próximos dias 5 e 6. Eles também farão o teste com tempo hábil para concorrer às vagas do Sisu, segundo o MEC.
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