Médico alerta sobre engasgos com espinhas de peixe durante Páscoa
Tosse, vômito e dificuldade para respirar podem ser consequências do engasgo
A Semana Santa é um período festivo que aumenta o consumo de peixes por parte da população. Cresce também a incidência de engasgos por conta das espinhas. Com isso, é necessário ficar atento aos cuidados para evitar complicações mais sérias.
O médico pediatra e facilitador do Centro de Simulação (CSim), Filipe Marinho, explicou que os engasgos por qualquer corpo estranho podem trazer repercussões importantes, como vômitos, tosse, desconforto na respiração e até mesmo insuficiência respiratória.
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“Em situações como essa, a orientação é manter a calma, não oferecer nada para ingestão e, se o paciente estiver tossindo ou falando, que seja estimulado a expelir o alimento”, recomendou. Nos casos de inconsciência ou ausência de primeiros socorros, é indicado o contato com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
O cuidado com as crianças precisa ser redobrado. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking de mortes de crianças vítimas de acidentes por engasgo. “A conduta com as crianças a partir de um ano são semelhantes à com os adultos. Nos menores de um ano, as manobras de desobstrução são diferentes, necessitando de conhecimento e treinamento específicos”, explicou o médico.
Para evitar o susto com o engasgo, o facilitador informou a necessidade de atenção na hora escolher o peixe, assim como durante o consumo. “É necessário avaliar o tipo e a quantidade de espinhas. Sem dúvidas, a melhor opção é escolher um peixe que já venha sem. Mas, mesmo assim, é preciso ter atenção à estrutura e orientar a mastigação de forma adequada antes da deglutição”, orientou o médico.