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Venezuela

Membro da Marinha dos EUA foi preso na Venezuela

EUA e parte da comunidade internacional aumentaram a pressão sobre Nicolás Maduro desde que o Conselho Nacional Eleitoral proclamou o vencedor das eleições de julho

Porta-aviões USS Nimitz, da Marinha dos EUA Porta-aviões USS Nimitz, da Marinha dos EUA  - Foto: Will Tyndall / US NAVY / AFP

Um membro da Marinha dos Estados Unidos foi preso pelas forças de segurança na Venezuela, anunciou nesta quarta-feira (4) um funcionário americano.

“Estamos acompanhando (a situação) de um oficial da Marinha dos Estados Unidos que foi preso na Venezuela pelas forças de segurança desse país”, disse o funcionário, sem dar detalhes.

O Departamento de Estado desaconselha os americanos a viajarem para a Venezuela porque acredita que "há um alto risco de detenção injusta".

“As forças de segurança prenderam cidadãos americanos por até cinco anos”, diz o alerta de viagem.

“O governo dos Estados Unidos geralmente não é notificado da detenção de cidadãos americanos na Venezuela nem tem acesso aos americanos presos lá”, acrescenta.

A prisão do militar ocorre em meio a uma grave crise no país caribenho.

Os Estados Unidos e parte da comunidade internacional aumentaram a pressão sobre Nicolás Maduro desde que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) proclamou o vencedor das eleições de 28 de julho sem publicar os detalhes das atas.

A oposição liderada por María Corina Machado garantiu que Edmundo González Urrutia, rival eleitoral de Maduro, venceu as eleições presidenciais. Washington concorda que as provas da sua vitória são esmagadoras.

A União Europeia e diversos países latino-americanos também rejeitaram a vitória de Maduro até que as atas fossem publicadas.

A crise provocou uma espiral de protestos em todo o país que resultou em 27 mortes – duas dos soldados – 192 feridos e 2.400 detenções.

Na terça-feira, o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, afirmou que Washington, de forma cooperativa com seus aliados, está ponderando "uma série de opções" para demonstrar a Maduro e seus representantes "que suas ações ilegítimas e repressivas na A Venezuela tem consequências".

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, afirmou que os Estados Unidos não interferiram em seus assuntos e respeitaram a "soberania" da Venezuela.

Na segunda-feira, o governo do presidente americano Joe Biden anunciou que apreendeu um avião de Maduro que estava na República Dominicana e o invejoso para a Flórida.

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