Membros do Parlamento Europeu criticam violência contra indígenas em carta a Bolsonaro
Os parlamentares criticam o PL 490, que muda as regras e dificulta a demarcação de terras indígenas, e o PL 2633, sobre regularização fundiária
Um grupo de 50 membros do Parlamento Europeu enviou carta ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para externalizar preocupação com o aumento da violência contra a população indígena e a agenda política do governo para o meio ambiente.
No documento, os parlamentares criticam o PL 490, que muda as regras e dificulta a demarcação de terras indígenas, e o PL 2633, sobre regularização fundiária.
Leia também
• Milhares de mulheres indígenas protestam contra Bolsonaro em Brasília
• Indígenas marcham pelo centro de Brasília e fazem reivindicações
• Câmara discute ações para conter violência contra mulheres indígenas
"Expressamos nossa solidariedade e apoio à APIB [Articulação dos Povos Indígenas do Brasil]. Fazemos um apelo para que o governo brasileiro pare com sua política anti-indígena e anti-meio ambiente que causa a destruição da floresta amazônica", diz o documento.
Assinam a carta representantes dos grupos políticos EPP (democrata cristão), Greens/EFA (Os Verdes/Aliança Livre Europeia), S&D (Aliança Progressista de Socialistas e Democratas) e The Left (esquerda), além de parlamentares independentes. O Parlamento Europeu conta com 705 deputados.