Menino de 16 anos começa a tossir com sangue após fumar cigarros eletrônicos
Adolescente comprava os produtos depois do colégio, ainda com o uniforme, por 3 euros
Um adolescente de 16 anos precisou ser levado às pressas ao hospital após seus pulmões colapsarem devido ao uso excessivo de cigarros eletrônicos, também conhecidos como Vape.
Primeiro, Nathan Chesworth começou a sofrer uma tosse forte. Os médicos receitaram antibióticos para uma infecção no peito, mas poucos dias depois de começar a tomá-los, ele começou a tossir sangue.
Nos dias seguintes, o adolescente ficou letárgico, não conseguia sair da cama e perdeu peso visivelmente. "Ele parecia horrível. Não comia e nem bebia", disse a mãe, Rebecessa Chesworth, 44 anos.
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Em janeiro, um dia antes de retornar à escola, onde jogava críquete, o pulmão do garoto entrou em colapso enquanto subia as escadas, deixando-o incapaz de respirar. A mãe, que trabalha como auxiliar de enfermeira em um hospital, ligou para um clínico geral de plantão e levou o filho ao hospital.
Depois de fazer um raio-X, os médicos descobriram que ele tinha pneumotórax, uma condição em que o ar fica preso no espaço entre os pulmões e a parede torácica, o que pode causar o colapso do pulmão.
Nathan ficou na ala infantil por quatro dias após ter um tubo inserido em seu pulmão para drenar qualquer fluido e poder “desentupir” o pulmão.
Pouco tempo depois, o adolescente voltou ao hospital porque seu outro pulmão começou a ter o mesmo problema. Foi então que admitiu à mãe que fazia uso de cigarro eletrônico todos os dias após a escola. Segundo o garoto, ele comprava depois da escola, ainda com o uniforme, perto do colégio por cerca de 3 euros.
“Ele me contou e me mostrou tudo o que tinha, eu não conseguia acreditar. Fiquei em choque total”, disse a mulher.
"Todos nós cometemos erros, mas o que fazemos depois é o que importa. Eles são coloridos e as crianças andam por aí com eles como se fosse 'legal. É como se você não fosse normal se não fizesse isso nessa idade”, explicou Chesworth.
A matriarca afirma que desde a internação, o garoto não colocou mais nenhum cigarro na boca. Os colegas até oferecem em festas, mas ele nega e diz que nunca mais vai usar novamente. “É embaraçoso”, admite o garoto.
Rebecca espera que, ao compartilhar a história de seu filho, ela possa alertar outras pessoas sobre o quão perigosos e facilmente acessíveis os vapes realmente são.