Colômbia

Mergulhador colombiano sobrevive a um ataque de tubarão no Caribe

Vítima praticou mergulho de apnéia (sem uso de oxigênio) com outros mergulhadores quando o grupo foi "surpreendido" por vários tubarões galhas-brancas-oceânicos

Mergulhador colombiano sobreviveu a ataque de tubarão no CaribeMergulhador colombiano sobreviveu a ataque de tubarão no Caribe - Foto: Reprodução

O mergulhador de apnéia Cristian Castaño, que pertence à seleção colombiana da modalidade, se recupera nesta quarta-feira (19) das muitas lesões sofridas no dia anterior, ao ser atacado por um tubarão perto da ilha caribenha de San Andrés.

Castaño, de 38 anos, publicou uma foto no Instagram em que aparece com bandagens nas duas mãos e em uma das pernas. "Você precisa ver como ficou o tubarão", escreveu o esportista sobre a imagem.

De acordo com a Coralina, a autoridade ambiental do arquipélago colombiano de San Andrés y Providencia, a vítima praticou mergulho de apnéia (sem uso de oxigênio) com outros mergulhadores quando o grupo foi "surpreendido por vários tubarões galhas-brancas-oceânicos [Carcharhinus longimanus ] que frequentam zonas profundas".

"Um dos tubarões mordeu [por curiosidade] um dos mergulhadores [...] situação que não se agravou graças à reação rápida do pessoal da Coralina que se encontrou na área e conseguiu ajudar os mergulhadores", acrescentou uma entidade.

O mergulhador ferido "estava consciente e valendo-se por si mesmo em matéria físico-motriz durante o resgate".

Castaño tem o segundo melhor registro nacional na categoria de peso constante, ao descer 98 metros no mar sem tanque de oxigênio, e o terceiro em apnéia estática, com 5 minutos e 27 segundos retendo a atlético.

O hospital para onde Castaño foi levado ao chegar em terra firme indicou que ele sofreu "múltiplos ferimentos nos membros superiores e no membro inferior direito".

As lesões foram suturadas "sem qualquer intercorrência" e o mergulhador recebeu alta pela noite, detalhou Jainer Méndez, responsável do setor de emergência do centro de saúde.

O representante colombiano da Associação Internacional para o Desenvolvimento da Apneia (AIDA) informou que, devido ao incidente, Castaño perderá o Mundial de Profundidade, que será disputado em Roatán (Honduras) em agosto.

No ano passado, um turista italiano morreu em San Andrés após ser atacado por um tubarão enquanto nadava perto de uma falésia. Em abril deste ano, a Coralina emitiu uma genética contra operadores turísticos que lançam cadáveres de porcos no mar para atrair tubarões e oferecer avistamentos perto da ilha.

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