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Tecnologia

Microsoft e Sony entram em acordo para manter 'Call of Duty' no Playstation

Essa operação provocou temores de consolidação de posição dominante na indústria dos videogames, o que levou os reguladores americanos e britânicos a adiarem a autorização final para a aquisição

Call of DutyCall of Duty - Foto: ETHAN MILLER/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP

As empresas de tecnologia Microsoft e Sony chegaram a um "acordo vinculante" para continuar lançando as versões do game "Call of Duty" no console Playstation após observações dos reguladores do mercado, anunciou a Microsoft neste domingo (16).

A Microsoft, proprietária do console concorrente Xbox, se movimentou comercialmente para adquirir, em janeiro de 2022, a produtora de games Activision Blizzard, que produz o aclamado "Call of Duty", entre outros títulos.

Essa operação provocou temores de consolidação de posição dominante na indústria dos videogames, o que levou os reguladores americanos e britânicos a adiarem a autorização final para a aquisição.

Agora, graças ao acordo anunciado, os jogos da série "Call of Duty" continuarão sendo lançados tanto nos consoles Xbox como nos Sony Playstation.

"Temos o prazer de anunciar que Microsoft e PlayStation firmaram um acordo vinculante para manter 'Call of Duty' no PlayStation depois da aquisição da Activision Blizzard", anunciou o chefe do departamento de videogames da Microsoft, Phil Spencer, no Twitter.

"Desde o primeiro dia desta aquisição, nos comprometemos a abordar as preocupações dos reguladores, dos desenvolvedores de games e plataformas e dos consumidores", destacou, por sua vez, o presidente da Microsoft, Brad Smith.

"Mesmo depois de cruzarmos a linha de chegada para a aprovação deste acordo, continuaremos focados em garantir que 'Call of Duty' permaneça disponível em mais plataformas e para mais consumidores", disse Smith.

Em dezembro, antes da fusão, Spencer havia anunciado que a Microsoft se comprometia a levar o "Call of Duty" para a Nintendo, outra fabricante de consoles, após a conclusão da aquisição.

Os reguladores americanos estavam preocupados que a aquisição permitiria à Microsoft bloquear o acesso aos jogos da Activision Blizzard, que também incluem outros títulos bastante lucrativos como "World of Warcraft" e "Candy Crush", nas plataformas concorrentes.

Anteriormente, a Sony havia tentado bloquear a compra da Activision Blizzard por parte da Microsoft.

Esta nova operação transformaria a Microsoft na terceira maior companhia da indústria de videogames, atrás de Tencent e Sony.

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