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Militares israelenses lançam ataque aéreo contra comboio de ajuda humanitária em Gaza

Rota dos caminhões havia sido compartilhada com Israel para evitar ataques

Caminhão da ONG Anera com ajuda humanitária na Faixa de Gaza Caminhão da ONG Anera com ajuda humanitária na Faixa de Gaza  - Foto: Reprodução / redes sociais

As Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram ter realizado um ataque aéreo contra um comboio de ajuda humanitária em Gaza com o objetivo de abater "agressores armados" que tentavam sequestrar os veículos.

A instituição de caridade que organizou a ajuda disse, no entanto, que as pessoas mortas - cinco, num levantamento não oficial - no ataque eram funcionárias da empresa de transporte com a qual estava trabalhando.

De acordo com o "The Guardian", o comboio, organizado pela ONG Anera, com sede nos Estados Unidos, transportava suprimentos médicos e combustível para um hospital administrado pelos Emirados, em Rafah, na noite de quinta-feira, no momento do ataque.
 



Sua rota havia sido compartilhada antecipadamente com as IDF, para evitar que veículos de ajuda fossem bombardeados.

A diretora da Anera na Palestina, Sandra Rasheed, disse ao "Guardian": "Este é um incidente chocante. O comboio, coordenado pela Anera e aprovado pelas autoridades israelenses, incluía um funcionário da Anera que felizmente saiu ileso. Tragicamente, vários indivíduos, todos empregados da empresa de transporte com a qual trabalhamos, foram mortos no ataque. Eles estavam no primeiro veículo do comboio".

Relatos não confirmados de Gaza dão conta de que cinco pessoas foram mortas no ataque aéreo.

Um comunicado da IDF confirmou que a rota havia sido compartilhada, mas afirmou que "durante o movimento do comboio, vários assaltantes armados assumiram o controle do veículo na frente (um jipe) e começaram a liderá-lo". E acrescentou: "Nenhum dano foi causado aos outros veículos do comboio, que chegaram a seu destino conforme planejado".

A Anera, segundo o "Guardian", confirmou que o comboio chegou ao hospital, mas disse que apenas uma pessoa era funcionário da ONG. O restante trabalhava para a empresa de transporte parceira, que não foi identificada.

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