"Minha memória está mais curta", diz Lexa ao revelar sofrer de tireoidite de Hashimoto
Entre os sintomas da condição estão: baixa libido, queda de cabelo e unhas quebradiças
A cantora Lexa contou, durante entrevista ao podcast PodPeople, conduzido pela médica psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, que foi diagnosticada com uma doença autoimune durante a realização de uma bateria de exames. Chamada de tireoidite de Hashimoto a condição, segundo a cantora, a fez perder um pouco da memória e deixar seu raciocínio mais lento.
“Fui fazer uns exames que minha ginecologista pediu. E aí eu descobri que eu tenho uma doença chamada tireoidite de hashimoto. A minha memória parece que é meio curta, tenho esquecimentos o tempo inteiro. Percebi algumas coisas, mas o esquecimento era o pior de todos”, falou a artista revelando que ficou muito triste com a notícia.
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Segundo a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, a condição que Lexa foi diagnosticada ocorre quando os anticorpos atacam a tireoide, localizada na base do pescoço, abaixo do pomo de Adão e tem o formato de borboleta. Essa glândula é responsável por produzir hormônios auxiliadores na regularização de diversas funções do corpo humano, como o que dá velocidade ao metabolismo.
“Você deve ter se sentido um pouco mais lenta, um pouco mais cansada, raciocínio que era rápido e ficou devagarzinho, dificuldade de perder peso”, disse ela.
Entre outros sintomas citados pela médica estão ainda: Inchaço em razão da retenção de líquido, baixa libido, unhas mais quebradiças, queda de cabelo, e até mesmo afetar o psicológico podendo levar a uma depressão.
“A gente brinca no meio médico que se tiver que escolher um câncer, escolhe o de tireoide. É o mais tratável que existe. É chato, dá um pouquinho de depressão, você fica mais lenta e começar a ter mais autocrítica, mas muitas mulheres têm e não sabem”, revela a psiquiatra.
Outros sintomas da doença são:
Aumento de tamanho da tireoide, que pode ou não estar localizada na parte da frente do pescoço;
A tireoide pode ficar mais firme ou mesmo fácil de ser sentida na parte da frente do pescoço;
Cansaço;
Intolerância ao frio;
Diminuição dos batimentos cardíacos;
Sonolência;
Pele fria e pálida;
Dores musculares.
Tratamento
O tratamento da tireoidite de Hashimoto pode envolver o uso de medicamentos que proporcionem uma reposição dos hormônios que são naturalmente produzidos pela tireoide. O tratamento, inclusive, dependendo de cada caso, pode durar todo o período da vida do paciente para permitir que ele tenha uma maior qualidade de vida.
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No entanto, nos casos em que o paciente apresenta dificuldade para respirar ou comer devido ao aumento do volume da tireoide, pode ser indicada a realização de cirurgia para retirar a glândula.