Coronavírus

Ministério da Saúde libera uso imediato de vacinas reservadas para 2ª dose

'A medida já vinha sendo estudada há cerca de duas semanas, e foi atendida após garantia da segurança das entregas por parte dos fornecedores', diz nota da pasta

Doses da CoronaVac, imunizante contra Covid-19Doses da CoronaVac, imunizante contra Covid-19 - Foto: Hélia Scheppa/SEI

O Ministério da Saúde anunciou neste domingo (21) a liberação para que todas as vacinas entregues sejam aplicadas para 1º dose. Estados e municípios não precisam reservar dose para a segunda aplicação.

A determinação ocorre por conta, segundo o governo Jair Bolsonaro (sem partido), da aceleração da produção por parte do Instituto Butantan e Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) a partir da chegada do insumo importado (IFA) da vacina.

"Com a liberação para aplicação de imediato de todo o estoque de vacinas guardadas nas secretarias municipais, vamos conseguir dobrar a aplicação esta semana, imunizando uma grande quantidade da população brasileira" afirmou, em nota, o ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello.


Essa recomendação já valia para as 5 milhões de doses entregues pelo Ministério da Saúde neste fim de semana. Antes, estados e municípios tinham que reter metade dos imunizantes para a segunda aplicação.

"A medida já vinha sendo estudada há cerca de duas semanas, e foi atendida após garantia da segurança das entregas por parte dos fornecedores", diz nota da pasta.

Das 5 milhões de doses, 1.051.750 correspondem à primeira remessa de vacinas da AstraZeneca/Oxford, produzida no Brasil pela Fiocruz. Outras 3,9 milhões são referentes a mais um lote da Coronavac.

"A expectativa é que essa distribuição contemple 100% dos moradores de comunidades ribeirinhas e 63% da população em comunidades quilombolas em todo o país", diz nota do Ministério da Saúde.

O governo Bolsonaro tem sido cobrado pelas deficiências no plano de vacinação contra o coronavírus, resultado de atrasos em contratos, problemas logísticos e discurso contrário à vacina por parte do presidente Bolsonaro. O país vive seu pior momento na pandemia.

Veja também

Maduro diz que González Urrutia lhe pediu 'clemência' para sair da Venezuela
Venezuela

Maduro diz que González Urrutia lhe pediu 'clemência' para sair da Venezuela

'Estamos tentando evitar o fim do mundo': Flávio Dino defende gastos com incêndios
Queimadas

'Estamos tentando evitar o fim do mundo': Flávio Dino defende gastos com incêndios

Newsletter