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Após bombardeio em hospital

Ministro do Irã pede embargo a petróleo e expulsão de embaixadores de Israel

Ataque em hospital deixa centenas de mortos

Foto divulgada pelo Hamas de ataque de Israel a um hospital no centro da cidade de Gaza Foto divulgada pelo Hamas de ataque de Israel a um hospital no centro da cidade de Gaza  - Foto: Divulgação/Hamas

O ministro das Relações Exteriores do Irã disse que "o tempo acabou" para Israel após o bombardeio em um hospital de Gaza deixar centenas de mortos, nessa terça-feira (17). Em uma postagem na rede social X (antigo Twitter), Hossein Amir Abdollahian culpou as forças de Tel Aviv pelo "massacre de mulheres e crianças inocentes" na unidade de saúde al-Ahli.

"Chegou a hora da unidade global da humanidade contra este falso regime mais odiado que o Isis [Estado Islâmico, na sigla em inglês] e a sua máquina de matar", afirmou o ministro iraniano.

Nesta quarta-feira, Amirabdollahian afirmou que os membros da Organização de Cooperação Islâmica (OCI) deveriam impor um embargo ao petróleo e expulsar todos os embaixadores israelenses.

O Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, culpou Israel pelo ataque ao hospital e afirmou que ao menos 500 pessoas morreram durante o bombardeio — números apresentados por outras autoridades palestinas citam até 870 vítimas. As Forças Armadas israelenses culparam outro grupo armado palestino, a Jihad Islâmica, pelo bombardeio, chegando a publicar um vídeo institucional demonstrando o porquê de o ataque ter sido conduzido pelo grupo. A peça foi posteriormente apaga. A Jihad Islâmica nega envolvimento.

Na segunda-feira, ao voltar de viagem para se reunir com líderes do Hamas, do Hezbollah e da Síria, Abdollahian havia alertado que múltiplas frentes seriam abertas contra Israel se os ataques do país continuassem a matar civis.

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