Ministro ucraniano diz que há 20 mil voluntários estrangeiros para combater a Rússia
Segundo chanceler ucraniano, 'muitas pessoas odeiam a Rússia' há anos, mas não ousavam se opor a ela
Quase 20 mil combatentes estrangeiros se ofereceram para ajudar a Ucrânia a combater a Rússia, disse o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, neste domingo (6).
"O número agora está próximo de 20 mil (voluntários). Eles vêm principalmente de países europeus", afirmou Kuleba à CNN.
Segundo o chanceler ucraniano, "muitas pessoas odeiam a Rússia" há anos, mas não ousavam se opor a ela.
Leia também
• Jornal inglês repercute fala sexista de Arthur do Val
• Rússia afirma que países não devem receber caças da Ucrânia
• Mais de 2.500 detenções na Rússia em protestos contra contra intervenção na Ucrânia, informa ONG
"Quando as pessoas viram que os ucranianos estavam lutando, que não estavam abaixando os braços, isso os encorajou a se juntar à luta", acrescentou.
Manifestando "compreender essa necessidade de lutar", o chefe da diplomacia ucraniana julgou, no entanto, "mais importante" obter assistência "política, econômica e militar" do resto do mundo e especialmente "para defesa aérea".
No final de fevereiro, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, havia anunciado a criação de uma "legião internacional" de combatentes estrangeiros para ajudar a repelir a invasão russa.
Os voluntários foram convocados para comparecer às embaixadas ucranianas em seus respectivos países.
A Dinamarca deu luz verde aos seus cidadãos, bem como à ministra britânica das Relações Exteriores, Liz Truss. Mas o chefe do Estado-Maior do Exército britânico, almirante Tony Radakin, disse neste domingo que seria "ilegal e inútil" que cidadãos britânicos se juntassem aos combates na Ucrânia.