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Crime organizado

MPPE denuncia seis pessoas envolvidas na morte de policial civil em Surubim

O policial civil foi executado a tiros de fuzil em maio, no Agreste pernambucano. Morte teria sido em retaliação à sua atuação profissional

Seis integrantes de uma organização criminosa foram denunciados pela morte do policial civilSeis integrantes de uma organização criminosa foram denunciados pela morte do policial civil - Foto: Divulgação/Polícia Civil de Pernambuco

A Promotoria de Justiça de Surubim e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), denunciou seis integrantes pela execucação do policial civil José Rogério Duarte Batista no último dia 30 de maio, em Surubim. O organização criminosa foi alvo da operação Lança Gloriosa, deflagrada em julho.

Os seis homens vão responder pelo crime de homícidio qualificado por motivo torpe, praticado de emboscada e contra autoridade de segurança pública (Artigo 121 §2º, incisos I, IV e VII do Código Penal) combinado com a prática de integrar organização criminosa (artigo 2º da Lei Federal nº12.850/2013). A denúncia foi remetida à Vara Criminal de Surubim.

Dos seis, Clériston Lucas da Silva está preso desde o fato. Francelyno Deivson da Silva Souza, Kleverton Barbosa Mendonça e Enocc da Silva Santana foram presos no decorrer da operação, e Kledson Barbosa Mendonça está foragido. Já Iraac do Nascimento Santana teria sido morto, mas a confirmação do óbito aguarda o resultado de análise de DNA.

Relembre o caso
No dia 30 de maio, o policial José Rogério Duarte Batista, de 56 anos, foi morto a tiros de fuzil, às margens da rodovia PE-090, em Surubim, no Agreste de Pernambuco. Os seis denunciados pela morte do policial teriam tramado a execução em retaliação a sua atuação, que teria sido responsável pela prisão de alguns membros da mesma organização criminosa. O mentor intelectual foi Clériston da Silva, que teria reunido os demais integrantes do grupo para cometer o assassinato.

Os denunciados utilizaram-se de contatos na Bahia para alugar uma caminhonete, que foi transportada até o interior de Pernambuco para servir como meio de transporte para os executores do crime. No dia 30/05, Iraac, Kleverton e Francelyno executaram a vítima. Kledson participou do crime dirigindo o veículo. No dia seguinte, o grupo se desfez do carro, que foi encontrado carbonizado na cidade de Umbuzeiro, na Paraíba

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