Monja Coen fala sobre câncer de pele: "estou num processo de cura"; veja os 4 sintomas da doença
Líder religiosa revelou o diagnóstico no último dia 20 e passa por tratamento com quimioterapia
Nesta quinta-feira, a Monja Coen, de 76 anos, atualizou seus seguidores sobre o tratamento de um câncer de pele. No último dia 20, ela já havia comentado sobre o assunto nas redes de forma rápida, quando disse estar utilizando uma pomada com quimioterapia local.
— Boa tarde, gente, olha o que está acontecendo com a minha cara (mostrando as feridas). Sabem o que é isso? É câncer de pele. (...) Eu estou fazendo uma quimioterapia com uma pomadinha que você passa e ela faz uma ferida, que depois sai. Mas dói, viu — disse na semana passada.
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Hoje, na nova postagem, ela tranquilizou seus seguidores ao dizer que o tratamento está ocorrendo conforme o planejado: — Estou dando de novo retorno do meu tratamento. Fica pior antes de ficar melhor (...) Fica piorzinho, vai dando esta crosta... Eu disse que estou virando um jacaré porque é bem dura esta crosta (risos) (...) O tratamento é assim mesmo e está melhorando. Fui ontem na médica e ele disse ‘parabéns’.
Além disso, a líder religiosa também deixou uma mensagem de reflexão para os internautas: — Só para lembrar que tudo que começa tem meio e fim. Estou em um processo de cura, e ele é feinho. Fica bem feinho, mas depois melhora. A vida é assim. Às vezes a gente passa por momentos em que as coisas não são como a gente gostaria. A gente não está no melhor estado de saúde, no melhor estado financeiro, os relacionamentos estão difíceis, mas tudo tem começo, meio e fim.
Quais os tipos de câncer de pele?
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pele é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país — o que nas novas estimativas para o triênio 2023-2025 corresponde a 211 mil casos por ano.
Esse tipo de câncer é causado pelo crescimento incomum de células na pele, formando camadas que determinam o tipo da doença. Ele pode ser categorizado em diferentes tipos, como:
Carcinoma basocelular (BCB): o tipo mais comum, com baixa letalidade e alto índice de cura caso seja detectado precocemente. Tende a surgir na camada mais profunda da epiderme (a camada superior da pele) e se apresenta como uma espinha, machucado ou ferida. Está englobado na classificação de câncer de pele não melanoma.
Carcinoma espinocelular (CEC): também de baixa letalidade, costuma se desenvolver em áreas como rosto, couro cabeludo e pescoço. Atinge as células escamosas, responsáveis por formar a maior parte das camadas superiores da pele — causando enrugamento, perda de elasticidade e sinais de dano solar. Está englobado na classificação de câncer de pele não melanoma.
Melanoma: origina-se nas células produtoras de melanina, que determinam a coloração da pele. Em geral, aparence como uma pinta ou um sinal na pele, que, com o tempo, muda de cor e pode causar lesões. Apesar de ser o tipo mais agressivo de câncer de pele, com o tratamento correto as chances de cura beiram os 90%. Pessoas com casos na família devem ir ao dermatologista regularmente.
Quais os 4 sintomas do câncer de pele?
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, os sintomas do câncer de pele costumam se manifestar na forma de:
Manchas ou feridas que não cicatrizam em até quatro semanas e apresentam coceiras ou sangramentos;
Pintas pretas ou castanhas que mudam de cor, textura, tornam-se irregulares e crescem de tamanho;
Lesões de aparência elevada com crosta central e sangramento constante;
Normalmente essas manchas, feridas, pintas e lesões aparecem em locais expostos ao sol diariamente, mas podem surgir em qualquer parte do corpo.
Há um método comumente indicados por profissionais para que seus pacientes possam identificar sinais suspeitos em seus corpos, o ABCDE. Neste teste é preciso se preocupar caso o sinal esteja dentro dos seguintes critérios:
Assimetria em sua forma, que pode representar um tumor maligno;
Bordas irregulares;
Cor acima dos dois tons da pele, normalmente preto;
Diâmetro maior que 6 milímetros;
Evolução de tamanho, forma e cor.
Nesses casos, é preciso procurar um médico imediatamente.