Monumento Tortura Nunca Mais, no Recife, recebe homenagem a vítimas da ditadura militar
O monumento Tortura Nunca Mais, na rua da Aurora, amanheceu, nesta quarta-feira (31), data em que são lembrados os 57 anos do golpe militar de 1964, que resultou na ditadura, com uma faixa com a seguinte frase: “Pela memória, verdade, justiça e reparação! Ditadura Nunca Mais!”. O local que, tradicionalmente, é palco de homenagens aos mortos e desaparecidos do período, estava vazio por causa da pandemia do novo coronavírus.
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Junto à escultura que lembra o pau-de-arara - usado em uma das práticas mais recorrentes de tortura -, um memorial homenageia pernambucanos que foram mortos, como Fernando Santa Cruz e Eduardo Collier Filho, ou torturados, como Gregório Bezerra e Naíde Teodósio.
Placas instaladas no local também lembram aqueles que lutaram contra a ditadura, como Dom Hélder Câmara e a advogada Mércia de Albuquerque, além de outras pessoas que estavam em Pernambuco quando foram mortas, como foi o caso de Pauline Reichstul e Soledad Barret – ambas assassinadas no caso que ficou conhecido como o Massacre da Granja São Bento.