Morre brasileiro que participava voluntariamente dos testes da vacina de Oxford
Anvisa confirmou o óbito e disse que protegerá identidade do paciente
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou, nesta quarta-feira (21), a morte de um voluntário brasileiro que participava dos testes da vacina pequisada pela Universdade de Oxford.
Segundo fontes da pesquisa, o voluntário era homem, tinha 28 anos, médico e morava no Rio de Janeiro. Ele morreu por complicações com a Covid-19. A Anvisa afirma ter sido notificada do óbito em 19 de outubro, quando foi informada que o comitê independente que acompanha o caso sugeriu o prosseguimento do estudo
Confira a nota da Anvisa:
"Em relação ao falecimento do voluntário dos testes da vacina de Oxford, a Anvisa foi formalmente informada desse fato em 19 de outubro de 2020. Foram compartilhados com a Agência os dados referentes à investigação realizada pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança.
É importante ressaltar que, com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo. Assim, o processo permanece em avaliação.
Portanto, a Anvisa reitera que, segundo regulamentos nacionais e internacionais de Boas Práticas Clínicas, os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes.
A Anvisa está comprometida a cumprir esses regulamentos, de forma a assegurar a privacidade dos voluntários e também a confiabilidade do país para a execução de estudos de tamanha relevância.
A Agência cumpriu, cumpre e cumprirá a sua missão institucional de proteger a saúde da população brasileira".