Crime

Morte de suposto assassino de dois jesuítas é confirmada no México

Promotoria de Chihuahua acusou Portillo,"El Chueco", do assassinato dos sacerdotes

Andrés Manuel López ObradorAndrés Manuel López Obrador - Foto: Rodrigo Arangua/AFP

As autoridades mexicanas confirmaram nesta quinta-feira(23) a morte do suspeito pelo homicídio de dois sacerdotes jesuítas em junho de 2022 no estado de Chihuahua, no norte.

Trata-se de José Noriel Portillo, apelidado de "El Chueco", cujo corpo foi encontrado no sábado passado na comunidade de Choix, no estado de Sinaloa (noroeste), disse o presidente Andrés Manuel López Obrador durante sua habitual coletiva de imprensa.

A promotoria de Chihuahua acusou Portillo do assassinato dos sacerdotes jesuítas Javier Campos e Joaquín Mora junto com o guia turístico Pedro Palma, em sua paróquia no povoado de Cerocahui, na serra de Chihuahua, onde se estabelecem as comunidades indígenas Tarahumara.

Na quarta-feira, autoridades estaduais anunciaram que, embora os parentes de Portillo o tenham identificado, ainda não haviam sido realizados testes para confirmar sua identidade. López Obrador mencionou que "El Chueco" possivelmente havia sido executado.

Os sacerdotes Campos, 79 anos, e Mora, 81 anos, teriam sido baleados por Portillo em 20 de junho do ano passado "enquanto tentavam defender um guia turístico que buscava refúgio" em sua paróquia, segundo informou a Companhia de Jesus.

As montanhas de Chihuahua, com seus impressionantes desfiladeiros que atraem turistas, são palco de enfrentamentos entre cartéis de drogas que disputam esta importante rota para os Estados Unidos.

Cerca de 30 religiosos foram assassinados na última década no México, segundo a ONG Centro Católico Multimedial.

Veja também

Picada de aranha infectada com bactéria "comedora de carne" deixa buraco na barriga de britânico
Saúde

Picada de aranha infectada com bactéria "comedora de carne" deixa buraco na barriga de britânico

Novo presidente do Irã promete evitar que polícia da moralidade "incomode" mulheres
Irã

Novo presidente do Irã promete evitar que polícia da moralidade "incomode" mulheres

Newsletter