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Covid-19

Moscou anuncia fechamento de serviços não essenciais por 11 dias para frear Covid

País vive pior onda epidêmica desde o início da pandemia, com 1.036 óbitos e 36.339 casos de Covid-19 nas últimas 24h

Homem faz a desinfecção das ruas em Moscou, na RússiaHomem faz a desinfecção das ruas em Moscou, na Rússia - Foto: Kirill Kudryavtsev / AFP

A prefeitura de Moscou determinou, nesta quinta-feira (21), o fechamento de todas as empresas e organizações consideradas "não essenciais" de 28 de outubro a 7 de novembro, para frear os contágios de Covid-19.

"Durante o período, todas as empresas e organizações de Moscou deverão interromper o trabalho", afirmou o prefeito da capital russa, Serguei Sobianin.

A norma isenta os estabelecimentos de "venda de medicamentos, produtos de alimentação e de primeira necessidade".

Durante os 11 dias, teatros e museus poderão funcionar com capacidade de 50%. Os visitantes serão obrigados a apresentar o passaporte sanitário.
 

"A experiência mostra que os dias de recesso são a maneira mais eficaz de conseguir a redução de casos e mortes", disse Sobianin.

A Rússia enfrenta a pior onda epidêmica de Covid-19 desde o início da pandemia.

Nesta quinta-feira, o país registrou um novo recorde de contágios e mortes em 24 horas, com 1.036 óbitos e 36.339 casos de Covid-19.

O governo registra até o momento 227.389 mortes por Covid-19 em seu balanço oficial, considerado subestimado pela agência nacional de estatísticas Rosstat, que anunciou no fim de agosto que o país já havia superado 400.000 vítimas fatais.

A campanha de vacinação avança de maneira lenta. O site especializado Gogov informa que menos de um terço da população está imunizada.

Na quarta-feira, o presidente russo Vladimir Putin decretou uma semana de recesso no início de novembro. Mas o poder público mantém a recusa a adotar medidas de confinamento ou toques de recolher, preocupado em não prejudicar a frágil retomada econômica.

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