Motorista atropela multidão e deixa 11 mortos em Nova Orleans, nos EUA
Agência oficial de preparação para desastres diz que outras 30 pessoas ficaram feridas em incidente
Um homem "desesperado para provocar um massacre" desenvolveu um caminhonete a toda velocidade contra uma multidão que comemorou o Ano Novo em Nova Orleans nesta quarta-feira (1º) e deixou pelo menos 11 mortos e 35 feridos, antes de ser morto pela polícia.
As autoridades locais pediram que moradores se mantenham longe da área do incidente.
"O 8º Distrito está atualmente trabalhando em um incidente com vítimas em massa envolvendo um veículo que atropelou uma grande multidão nas ruas Canal e Bourbon. Há 30 pacientes feridos que foram transportados pelo NOEMS (New Orleans Emergency Medical Services) e 11 fatalidades. Parceiros de segurança pública estão respondendo [à ocorrência] no local. Atualizações seguirão assim que forem recebidas", afirmou a agência, em comunicado.
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Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a movimentação de equipes de socorro e ambulâncias pela região do atropelamento.
Testemunhas contaram à CBS News que o motorista avançou sobre a multidão em alta velocidade e, depois, ao sair do veículo, abriu fogo contra as pessoas que estavam no local. Agentes teriam revidado com disparos na direção do suspeito.
Investigadores em Nova Orleans encontraram ainda duas bombas caseiras após o ataque mortal com um veículo no French Quarter da cidade, e esses dispositivos foram “neutralizados”, informou um oficial do FBI.
“Até o momento, dois artefatos explosivos improvisados (IEDs) foram encontrados e neutralizados”, declarou a agente especial Alethea Duncan em uma coletiva de imprensa.
Os investigadores compartilham a possibilidade de que o responsável pelo ataque com um caminhonete em Nova Orleans, que deixou pelo menos 11 mortos, não tenha agido sozinho, informou o FBI, a polícia federal dos EUA, nesta quarta-feira (1º).
“Não acreditamos que Jabbar tenha sido o único responsável”, declarou a agente especial do FBI Alethea Duncan, referindo-se ao suspeito Shamsud-Din Jabbar, um americano de 42 anos.