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RIO DE JANEIRO

Motorista de aplicativo que dirigia carro que entrou por engano em favela chegou no Rio há 3 meses

Diely da Silva Maia, de 34 anos, foi atingida no pescoço e motorista de aplicativo, que era de Pernambuco, levou tiro nas costas

Diely da Silva Maia, morta após o carro em que estava entrar por engano na comunidade da Fontela, em Vargem PequenaDiely da Silva Maia, morta após o carro em que estava entrar por engano na comunidade da Fontela, em Vargem Pequena - Foto: reprodução

O motorista que dirigia o carro onde estava a gerente contábil Diely da Silva Maia, de 34 anos, que morreu após ser atingida por disparos ao entrarem por engano em uma comunidade, em Vargem Pequena, na Zona Oeste do Rio, estava no Rio há pouco mais de três meses. Parentes de Anderson Sales Pinheiro, contaram ao Globo que ele é natural de Pernambuco e veio para a cidade em agosto passado para trabalhar como motorista de aplicativo. Ainda de acordo com familiares, Anderson não conhecia a região em que o carro foi alvejado e não sabia que o local era dominado por criminosos.

Diely da Silva morreu poucas horas após desembarcar na cidade. A vítima veio comemorar o réveillon pelo segundo ano consecutivo.

Vinda de Jundiaí, na Região Metropolitana de São Paulo, Diley estava acompanhada de uma amiga e havia solicitado uma corrida por aplicativo na Rua Célio Fernandes dos Santos Silva, no Recreio, Zona Oeste da cidade, pouco depois das 22h.

Anderson Sales aceitou a corrida que tinha como destino o bairro da Gávea, na Zona Sul. O trajeto, seguido pelo GPS, levou o veículo à Rua Caminho do Fontela, na comunidade do Fontela, em Vargem Pequena, uma área dominada por criminosos da maior facção do Rio.

Após percorrer 600 metros, cerca de três minutos, o carro foi alvejado por dois homens armados.


Pelo menos três disparos atingiram o carro. Um dos tiros atravessou o pescoço de Diely, que não resistiu os ferimentos e morreu no local.

Anderson foi baleado nas costas, sem gravidade, e levado ao Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Ele já foi liberado. A amiga de Diely, que estava no banco traseiro ao lado da vítima, não foi atingida. 

Em depoimento à polícia, segundo o RJTV, Anderson contou que não ouviu nenhum pedido de parada e também não percebeu a chegada dos homens armados.

Em nota, a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) informou agentes estão em diligências para identificar a autoria e esclarecer os fatos. E que o motorista, após ser liberado do hospital, prestou depoimento.

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