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Jaboatão dos Guararapes

Motorista ilegal de transporte escolar é preso por suspeita de estupro contra menina de 9 anos

O homem, de 54 anos, foi preso em flagrante no dia 12 de maio, e o caso foi detalhado pela polícia nesta terça (17)

O carro que o motorista fazia o transporte escolar de forma irregular O carro que o motorista fazia o transporte escolar de forma irregular  - Foto: Divulgação/ Polícia Civil

A polícia civil prendeu um homem de 54 anos acusado de estuprar uma menina de 9, em Barra de Jangada, Jaboatão dos Guararapes. O suspeito foi detido no último dia (12) e a delegada Vilaneida Aguiar, responsável pelo caso, detalhou os acontecimentos nesta terça-feira (17), em coletiva de imprensa.  

O homem atuava como motorista escolar e teria cometido o crime um dia antes da sua prisão em flagrante. 

A vítima chegou mais tarde que o comum em casa e demonstrava estar angustiada. Ela pediu para dormir no quarto dos responsáveis e contou que o motorista praticou atos libidinosos na volta da escola.

Durante a investigação, a delegada descobriu que o acusado já vinha soltando falas de cunho sexual para a criança, mas ela não havia avisado aos pais.  

O suspeito é reincidente. Ele já tinha duas acusações referentes ao mesmo tipo de crime. A primeira aconteceu em 2013, mas o mesmo não chegou a ser preso. A última foi no início do ano passado, quando trabalhava como motorista de gás e abusou de uma menina da mesma faixa etária que a vítima mais recente. Ele foi preso, porém liberado ainda no primeiro semestre de 2021. 

Segundo a delegada, ele já iniciou os trabalhos como motorista escolar logo após alcançar a liberdade, em agosto do ano passado. No entanto, o suspeito atuava de forma ilegal e conseguia clientes divulgando seu cartão nas escolas. 

O motorista atualmente estava fazendo o transporte de seis crianças no período da manhã e seis no período da tarde. Por isso, a polícia segue investigando se há mais vítimas nesse caso. A priori, ele responde pelo crime de estupro de vulnerável contra uma menina e a pena varia de 8 a 14 anos de reclusão. 

Delegada Vilaneida Aguiar. Foto: Divulgação/ Polícia Civil

A delegada Vilaneida disse como os pais e responsáveis devem agir em casos semelhantes. 

"Conversem com as crianças. Tem vídeos na internet ensinando como falar sobre esses assuntos. Também é preciso ensinar para elas quais locais não podem pegar e nunca duvidem do que a criança fala. Imediatamente, levem para pessoas nas delegacias especializadas para a criança ser ouvida. Após o relato dela, tem início as investigações e, quanto mais rápido for, aumentam as chances de prisão em flagrante", afirmou. 
 

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