Motoristas de ambulâncias retomam greve no Reino Unido
É o terceiro protesto nas últimas cinco semanas para motoristas de ambulância
Os motoristas de ambulância no Reino Unido fazem uma nova greve, nesta segunda-feira (23), para pedir aumentos salariais que compensem a alta inflação no país, onde os conflitos sociais continuam a se multiplicar.
É o terceiro protesto nas últimas cinco semanas para motoristas de ambulância, que fazem parte do sistema público de saúde britânico (NHS, na sigla em inglês).
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Os profissionais de Enfermagem já tinham feito uma paralisação de dois dias na semana passada, após uma primeira mobilização inédita em dezembro.
A indignação social está se espalhando por muitos setores no Reino Unido, onde a inflação está em 10,5%, segundo os dados mais recentes. Atingida pelo subfinanciamento crônico e pela falta de pessoal, a área da Saúde é uma das mais afetadas.
Uma nova jornada de protestos já está marcada para 6 de fevereiro.
O governo segue, por sua vez, firme em sua vontade de aprovar uma criticada lei de serviços mínimos em diferentes setores, como saúde e transportes.
Em um comunicado divulgado na noite de domingo (22), o ministro da Saúde, Steve Barclay, considerou "muito decepcionante" a mobilização de segunda-feira e justificou as medidas promovidas pelo governo para garantir a segurança dos pacientes.
"Não houve uma proposta mínima nas últimas cinco semanas", respondeu a secretária-geral do sindicato Unite, Sharon Graham.
As organizações sindicais pedem que o primeiro-ministro britânico, o conservador Rishi Sunak, assuma as rédeas das negociações, considerando que o ministro Barclay não tem "autoridade" para chegar a um acordo.
Embora o ministro da Saúde tenha falado em "discussões construtivas" com os sindicatos, eles advertiram que manterão as greves até que o Executivo ouça suas propostas.