GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Movimento libanês Hezbollah intensifica ataques contra Israel

Aliado do movimento islamista palestino Hamas, o grupo libanês reivindicou mais de 20 ataques contra militares israelenses

Apoiadores do Hezbollah em protesto a favor da PalestinaApoiadores do Hezbollah em protesto a favor da Palestina - Foto: Anwar Amro / AFP

O movimento libanês pró-Irã Hezbollah intensificou, nesta quinta-feira (23), seus ataques contra o vizinho Israel a partir do sul do Líbano, onde sete de seus combatentes foram mortos em bombardeios israelenses.

Aliado do movimento islamista palestino Hamas, o grupo libanês reivindicou mais de 20 ataques contra militares israelenses, segundo informou em declarações.

Uma destas agressões teve como alvo uma base militar perto da cidade de Safed, no norte de Israel, na qual foram lançados 48 foguetes Katiusha e um míssil Burkan, que tem capacidade para transportar grandes cargas de explosivos. Esta foi a maior quantidade de foguetes disparados pelo Líbano desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro.

"Em resposta aos disparos contra Israel (...), helicópteros e aviões de guerra de Tzahal [Exército israelense] atacaram infraestruturas terroristas do Hezbollah e locais de lançamento de foguetes no Líbano", declararam as forças de segurança.

Israel também bombardeou cidades fronteiriças no sul do Líbano, de acordo com a agência nacional de informação, Ani, que não relatou vítimas.

A intensificação dos ataques ocorre após a morte de sete combatentes xiitas do Hezbollah, incluindo o filho do bloco parlamentar do movimento, Mohamed Raad, nos bombardeamentos israelenses.

Na quarta-feira (22), o Hezbollah informou a morte de cinco combatentes, e mais dois, nesta quinta-feira.

O conflito entre Hamas e Israel teve início após o grupo islamista atacar o território israelense, e no qual seus combatentes mataram cerca de 1.200 pessoas, majoritariamente civis, de acordo com as autoridades israelenses.

Em retaliação, Israel iniciou uma campanha de bombardeios e operações terrestres em Gaza, que é governada pelo Hamas desde 2007.

O grupo islamista afirma que cerca de 15 mil pessoas, a maioria civis, morreram na ofensiva israelense.

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