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MP denuncia seis de laboratório por associação criminosa, lesão corporal e falsidade ideológica

Os acusados são sócios e funcionários do laboratório PCS Saleme

Seis pessoas, entre sócios e funcionários do laboratório PSC Saleme, foram denunciadas pela 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada dos Núcleos de Duque de Caxias e Nova IguaçuSeis pessoas, entre sócios e funcionários do laboratório PSC Saleme, foram denunciadas pela 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada dos Núcleos de Duque de Caxias e Nova Iguaçu - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Seis pessoas, entre sócios e funcionários do laboratório PSC Saleme, foram denunciadas pela 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada dos Núcleos de Duque de Caxias e Nova Iguaçu, nesta terça-feira (22).

O laboratório era o responsável pela realização dos exames de sorologia em pacientes transplantados, por contrato com a Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro. Entre os sócios denunciados está Matheus Sales Teixeira Bandoli Vieira, que teve a prisão preventiva solicitada pela Polícia Civil à Justiça.

Os denunciados são acusados de associação criminosa, lesão corporal grave e falsidade ideológica. Uma das funcionária também foi denunciada por falsificação de documento particular. A denúncia encaminhada à Justiça inclui o pedido de prisão preventiva dos envolvidos, com o objetivo de assegurar o andamento das investigações.

A Delegacia do Consumidor (Decon) também concluiu, nesta terça-feira, o inquérito e indiciou as seis pessoas, entre sócios e funcionários, do laboratório. Eles foram indiciados pelos crimes de lesão corporal gravíssima por enfermidade incurável, associação criminosa, falsidade ideológica e por induzir consumidor a erro.

Uma das indiciadas responde ainda por falsificação de documento particular, por ter apresentado diploma falso. A Decon representou pela prisão preventiva de todos os seis.

No decorrer da apuração, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas unidades do PCS Saleme, bem como em endereços ligados aos investigados. A análise do material apreendido poderá trazer elementos para novas investigações.

Com o envio do relatório do inquérito ao Ministério Público, a Decon segue investigando outro procedimento, que apura o processo de contratação da empresa. Esse trabalho policial conta com apoio do Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) da Polícia Civil e da Controladoria-Geral do Estado.

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