JUSTIÇA

MPF quer saber por que hospital capixaba não interrompeu gravidez em criança vítima de estupro

Procedimento foi realizado no Recife

Grupo tenta forçar entra em hospital no RecifeGrupo tenta forçar entra em hospital no Recife - Foto: Cortesia

O Ministério Público Federal (MPF) quer saber por que o Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam), localizado em Vitória (ES), se negou a realizar o procedimento de interrupção de gravidez no caso da criança de dez anos, vítima de estupro ocorrido em São Mateus (ES), mesmo após decisão judicial. A informação é da assessoria de imprensa do MPF.

Moradora de Vitória, a menina passou pelo procedimento no Recife, na Maternidada de Encruzilhada. No local, houve protestos de grupos contrários à interrupção.

Em ofício enviado à superintendente do hospital, Rita Elizabeth Checon de Freitas Silva, e ao reitor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Paulo Sérgio de Paula Vargas, a procuradora regional dos Direitos do Cidadão, Elisandra de Oliveira Olímpio, também pergunta se o Hucam realiza procedimento de interrupção de gravidez conforme determina a Portaria GM/MS nº 1.508/2005.
 

Além disso, a procuradora quer saber da Ufes e do Hucam se há informações a respeito de eventual vazamento do nome e endereço da criança e dados médicos sigilosos e dos respectivos responsáveis; e a respeito de eventual constrangimento, ameaça ou qualquer outro tipo de pressão a médicos ou equipe auxiliar, no sentido de não realização do procedimento.

O MPF/ES deu prazo até as 17 horas desta quinta-feira (20) para o recebimento da resposta do Hucam e da Ufes.

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