Saúde

Mpox: confira quais prevenções podem ser adotadas

Na Região Metropolitana do Recife foram registrados 10 casos da doença

Na última quarta-feira (14), a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para o avanço global da Mpox, ou varíola dos macacos, que afeta seres humanos e outros animais. Em Pernambuco, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informou que, no primeiro semestre de 2024, foram registrados 10 casos, todos na Região Metropolitana do Recife. Diante do atual cenário, a Folha de Pernambuco lista os cuidados necessários para se evitar o contágio da doença. 

Profilaxia 

Conforme as organizações de saúde, a transmissão da Mpox ocorre por contato (beijos, abraços, relação sexual) com secreções infectadas das vias respiratórias, feridas ou bolhas na pele da pessoa infectada, bem como o compartilhamento de objetos contaminados recentemente com fluidos do paciente ou materiais da lesão. A transmissão para humanos também podem decorrer por meio do contato com animais silvestres infectados.

Os sintomas incluem: Erupções cutâneas ou lesões de pele; Adenomegalia - Linfonodos inchados (ínguas); Febre; Dores no corpo; Dor de cabeça; Calafrio; Fraqueza.

Portanto, a prevenção começa ao evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. Caso ocorra, sugere-se o não compartilhamento de objetos e materiais de uso pessoal, tais como toalhas, roupas, lençóis, escovas de dente e talheres e transmissão. 

Além disso, lavar regularmente as mãos com água e sabão ou a utilização de álcool em gel, roupas, lençóis, toalhas e outros itens ou superfícies que possam ter entrado em contato com as erupções e lesões da pele ou secreções respiratórias (por exemplo, utensílios, pratos). Limpar e desinfectar todas as superfícies contaminadas e descartar os resíduos contaminados (por exemplo, curativos) de forma adequada.

Atendimento

Caso haja suspeitas de sintomas da doença, todas as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) são capacitadas e responsáveis em realizar os atendimentos e a coleta do exame de swab dos casos e, quando necessário, realizar o encaminhamento para serviços de referência, sendo eles: Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), Hospital Correia Picanço (HCP), Hospital das Clínicas (HC), Hospital Agamenon Magalhães (HAM) e Hospital Barão de Lucena (HBL).

Por meio de nota, a Secretaria de Saúde do Recife (Sesau Recife) afirma que mantém a vigilância e monitoramento de casos suspeitos e confirmados, bem como atua de forma continuada na prevenção da transmissão da doença e, por fim, seguirá as ordens do Ministério da Saúde. 

"Diante do novo contexto epidemiológico mundial, com o surgimento de uma nova variante, órgãos internacionais e nacional de referência técnica têm emitido alertas e orientações sobre a doença. Desta forma, a Sesau Recife seguirá as recomendações do Ministério da Saúde à medida em que as atualizações sobre distribuição de casos, transmissibilidade, manifestações clínicas, gravidade, meios de prevenção e controle forem ocorrendo".

Números 

Segundo a organização, a doença está no nível mais alto de alerta internacional. No comparativo aos períodos anteriores, em todo 2023, o número foi de 23 casos no Estado. Em 2022, ano em que ocorreu uma grande alta mundial da doença, Pernambuco contabilizou um total de 325 casos da Mpox. 

Já do ponto de vista nacional, neste ano, o maior número de casos foi registrado em janeiro – mais de 170. Por fim, neste mês de agosto, a média de casos se mantém entre 40 a 50 novas infecções. 

O número é visto pelo Ministério da Saúde como “bastante modesto, embora não desprezível” e negocia a compra de 25 mil doses da vacina contra a doença diante da nova emergência internacional. 

"Ainda não há nenhum caso da nova cepa de mpox no Brasil. Temos circulação de vírus, sim, mas da cepa 2, que está concentrada entre homens, sendo 98% com HIV", afirmou a ministra da saúde, Nísia Trindade.

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