caso marielle franco

MPRJ definiu promotores da força-tarefa que investigará mandante das mortes de Marielle e Anderson

Nova equipe passa a atuar na próxima segunda (6), em conjunto com as polícias Federal e Civil

Marielle Franco foi assassinada em 2018Marielle Franco foi assassinada em 2018 - Foto: Guilherme Cunha/Alerj

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) definiu os nomes dos sete promotores da força-tarefa que investigará o mandante das mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes, ocorridas em 2018. São eles Eduardo Morais Martins, Paulo Rapha de Matos, Patrícia Costa dos Santos, Glaucia Rodrigues Torres de Oliveira Mello, Pedro Eularino Teixeira Simão, Mario Jessen Lavaresa e Tatiana Kaziris de Lima Augusto Pereira. A nomeação saiu no Diário Oficial desta sexta-feira (3) e os trabalhos já começam na próxima segunda (6).

A equipe contará com todo o apoio da Procuradoria Geral de Justiça. Os trabalhos já estavam sendo desenvolvidos com a Polícia Civil e agora também terão o apoio da Polícia Federal, conforme anúncio do Ministério da Justiça. o MPRJ está dedicado para entregar o resultado dessas investigações o mais rápido possível, afirmou o Procurador-geral de Justiça do Rio, Luciano Mattos

A força-tarefa que investiga a morte de Marielle, que também contará com o apoio do Ministério da Justiça, estava vazia desde janeiro, quando os antigos membros do grupo renunciaram aos seus postos depois que o governador Cláudio Castro decidiu reconduzir Mattos na chefia do MP do Rio.

O assassinato da vereadora Marielle Franco completa cinco anos este ano. O caso já passou pelas mãos de cinco delegados e quatro equipes de promotores. Até hoje, ninguém conseguiu responder quem mandou matá-la. A Polícia Federal já desvendou um esquema de suborno para atrapalhar a elucidação do crime. Mesmo assim, o Superior Tribunal de Justiça barrou uma tentativa de federalizá-lo.

Ao negar o pedido, a ministra Laurita Vaz criticou a imprensa e elogiou o “evidente empenho” e o “excelente trabalho” das autoridades locais. Até aqui, a polícia só prendeu dois acusados pela execução do crime: os ex-PMs Ronnie Lessa e Élcio Queiroz. Eles ainda não foram levados a júri e nada disseram sobre os mandantes. Nem sobre o paradeiro da submetralhadora usada na noite de 14 de março de 2018.

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