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Mulher descobre que possui dois úteros após gravidez; entenda

A britânica relatou que utiliza mais de 30 absorventes para conter alto fluxo de sangramento durante a menstruação

Saúde da mulherSaúde da mulher - Foto: Reprodução

Uma mulher de 31 anos descobriu ter um útero didelfo, ou útero duplo, como é mais conhecido, 11 anos depois de engravidar da primeira filha. Jade Williams, de Basingstoke, na Inglaterra, começou a sofrer menstruações intensas, que os médicos não conseguiram explicar, até ela mudar de hospital e um procedimento mostrar a presença de um segundo útero.

— Comecei a ter um sangramento intenso [durante a menstruação] depois da minha primeira filha. Eu mal conseguia sair de casa, precisava usar roupas íntimas, absorventes, leggings, calças, e então ainda teria que ir para casa e me trocar — afirma, em entrevista à agência de notícias SWNS.

A gerente de uma unidade do McDonalds, de 31 anos, costumava utilizar até 30 absorventes por dia devido ao forte fluxo de sangue. Sua suspeita inicial era de retorno do câncer, o qual foi diagnosticado ao mesmo tempo em que deu à luz a sua primeira filha, ou até mesmo endometriose. Mas uma biópsia realizada em 2023 comprovou a presença de dois úteros em seu corpo.

— Os médicos disseram que havia uma chance em um milhão de eu ter isso. Eles disseram que a condição causa trabalho de parto prematuro e todos os meus bebês nasceram prematuros, então isso faz sentido — explica Williams.

O que é o útero duplo?
A condição é rara e congênita, isto é, vem de nascimento. De acordo com a Mayo Clinic, organização americana sem fins lucrativos, um útero didelfo é definido como uma malformação uterina rara que ocorre ainda durante o desenvolvimento de um feto do sexo feminino. Nessa fase, o útero começa como dois pequenos "tubos". Depois, eles se unem e formam o órgão. No entanto, é possível que esses tubos não se unam completamente, e dois úteros são desenvolvidos.

Quão raro é?
Em entrevista ao WVTM 13, o médico Richard Davis, especialista em gestações de alto risco, afirmou que apenas 0,3% das mulheres nascem com esta malformação.

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