Mulher descobre tumor de 46 kg ao ir para o hospital tratar falta de ar
A paciente, que teve a identidade preservada, não fazia ideia da patologia e achava ter apenas engordado
Uma mulher de 45 anos foi surpreendida quando, ao procurar atendimento médico por apresentar um quadro de falta de ar, descobriu um tumor de 46 kg. A paciente, que teve a identidade preservada, não fazia ideia da patologia e achava ter apenas ganhado peso nos últimos anos.
O caso aconteceu em Itaperuna, no Rio de Janeiro. Responsável pela cirurgia de emergência, o cirurgião geral do Hospital São José do Avaí, Glaucio Boechat, afirmou à Folha de Pernambuco que, em 22 anos de carreira, foi a primeira vez que operou um tumor tão grande.
"Foi o maior tumor que já vi! Não apenas que operei! Foi um grande desafio que envolveu várias equipes", contou.
Segundo o profissional de saúde, a paciente deu entrada no hospital na última segunda-feira (29), com falta de ar e anemia. Ela teria sido levada para o Centro de Tratamento Intensivo (CTI) e, apenas após ser estabilizada, teve condições de realizar uma tomografia que identificou o tumor no abdome.
Imagens fortes
Durante o procedimento, que durou cerca de duas horas, foi necessária a presença de 10 profissionais de saúde, entre eles o cirurgião, três anestesistas, dois residentes de cirurgia e quatro auxiliares de enfermagem.
"Devido à gravidade do quadro e a falta de ar cada vez maior, optamos pela cirurgia. A operação era de altíssimo risco devido ao tamanho do tumor e das condições da paciente [...] Não tivemos muita preparação, pois a cirurgia foi de urgência. Foi só o tempo dos médicos do CTI compensarem ela um pouco e logo operamos", explicou Boechat.
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Mulher não desconfiava de tumor
Ainda segundo o cirurgião, a paciente, que tem 1,45m de altura e pesava em torno de 150 kg, não desconfiava estar com o tumor. Nos últimos cinco anos, a mulher acreditava estar apenas ganhando peso, por isso, só procurou o atendimento de saúde quando passou a sentir dificuldade para respirar.
Segundo o médico Glaucio Boechat, a cirurgia foi um sucesso. A paciente está evoluindo bem e, apesar de ainda estar no CTI, já respira sem aparelhos e segue conversando e se alimentando normalmente.