RIO DE JANEIRO

Mulher é condenada à prisão por mandar matar irmã, sobrinha e cunhado por herança de R$ 7 mil

Família foi executada a tiros em São Gonçalo, em 2017

Wagner da Silva Carvalho, a esposa, Soraya Gonçalves de Resende, e a filha do casal, Geovanna Wagner da Silva Carvalho, a esposa, Soraya Gonçalves de Resende, e a filha do casal, Geovanna  - Foto: Reprodução

Os quatro acusados de matar a tiros um diretor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a mulher dele e a filha foram condenados à prisão, segundo o G1.

Wagner da Silva, de 43 anos; a mulher dele, Soraya Gonçalves Resende, de 38; e a filha, Giovanna Resende Salgado, de 10 anos, foram assassinados dentro de casa, em 2017, no Barro Vermelho, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio.

Segundo a investigação, o crime foi motivado por disputa de herança, avaliada em R$ 7 milhões. Em 2014, Soraya, que é adotada, chegou a pedir na Justiça que houvesse prestação de contas no inventário do pai. A DH ainda não descarta outras hipóteses que tenham motivado o crime.

Simone Gonçalves Resende, irmã da mulher, foi condenada a 54 anos de prisão. O filho dela, Mateus Resende Calil, e outros dois jovens, Diego Moreira da Cunha e Gabriel Botrel de Araujo Miranda, foram os executores do crime. Matheus recebeu pena de 49 anos de cadeia, e os outros dois, de 50 anos de prisão.

Os quatro podem recorrer da sentença.

Soraya e Giovanna já estavam mortas quando a polícia chegou ao local no dia do crime. O advogado foi atingido por três tiros na cabeça, chegou a ser socorrido com vida e foi internado no Hospital Estadual Alberto Torres, mas não resistiu.

À época, a OAB divulga nota de pesar pelo ocorrido.

“É com imenso pesar que a diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Estado do Rio de Janeiro (OAB/RJ), comunica o falecimento do diretor de Eventos da OAB/São Gonçalo, Wagner da Silva Salgado, de sua esposa, Soraia, e da filha, Geovanna, após ato de extrema violência que ocorreu dentro da casa da família, na madrugada desta sexta-feira, dia 17. A presidência da OAB/RJ já entrou em contato com a Secretaria Estadual de Segurança para exigir rapidez na investigação do bárbaro crime. A Seccional se solidariza com a advocacia local na pessoa de seu presidente Eliano Enzo e oferece todo o apoio neste momento de grande tristeza e revolta”, dizia a nota.

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