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Mulher é internada no Reino Unido com sintomas de gripe e tem pernas amputadas

A professora primária Julianna Bransden, de 44 anos, apresentou sepse e ficou dois meses internada na UTI com suporte de vida

A britânica Julianna Bransden precisou amputar as pernas após sofrer sepse A britânica Julianna Bransden precisou amputar as pernas após sofrer sepse  - Foto: Reprodução / Tim Bransden

Uma britânica de 44 anos procurou atendimento médico relatando sintomas de gripe no condado de Pembrokeshire, no País de Gales, em 31 de dezembro de 2022. No entanto, sua condição se agravou tanto que ela teve as pernas amputadas. Segundo os médicos, Julianna Bransden apresentou sepse.

Professora de escola primária por 19 anos e mãe de dois filhos, um menino de 11 anos e uma menina, de 14, Julianna passou o Natal com a família, mesmo que já estivesse se sentindo mal.

Segundo Tim, Julianna mal conseguia levantar a cabeça do travesseiro, informou o jornal Mirror. A demora no atendimento também ocorreu porque a própria mulher dizia que não conseguiria ficar sentada por horas esperando atendimento no pronto-socorro.

No último dia do ano, porém, o marido dela, Tim, chamou uma ambulância, e a mulher deu entrada no Hospital Withybush, onde ficou internada na UTI por dois meses, sendo tratada de choque séptico e falência de órgãos. Ela precisou de suporte de vida e observação constante.

A sepse ocorre quando o sistema imunológico reage exageradamente a uma infecção e começa a danificar os próprios tecidos e órgãos do corpo. A condição não é contagiosa.

"Eles [os médicos] disseram que Julianna estava com um déficit de hidratação de 10 litros e estava em choque séptico. Quando ela foi ao hospital, ela estava tão desidratada que disseram que seus lábios pareciam que se você os tocasse, eles teriam rachado completamente" disse a irmã dela, Jac Burgess.

Jac relatou que Julianna acordou com graves danos nas mãos e nos pés, tendo que passar por uma cirurgia para amputar ambas as pernas abaixo do joelho. Ela também deve perder a maior parte dos dedos, pois eles também foram severamente afetados pela sepse.

Após três semanas em coma induzido, os médicos tentaram retomar a capacidade de comunicação de Julianna. No primeiro dia, tentaram fazê-la piscar para responder às perguntas e, no dia seguinte, a paciente surpreendeu a todos por já ter começado a falar. A equipe esperava que levasse mais alguns dias.

Agora Julianna continua se esforçando para se recuperar. A expectativa é que ela volte para casa em breve e utilize uma cadeira de rodas.

"Ela é jovem e saudável, mas de repente caiu de um penhasco. Em um período de 30 minutos, seu coração parou duas vezes" contou Jac, ressaltando que a irmã "tem um longo caminho pela frente".

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