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VIOLÊNCIA

Mulher é golpeada durante corrida por aplicativo no Recife; vidro estava aberto

Larissa Ribeiro, 25, foi golpeada pela janela traseira do veículo e levou nove pontos

Viaduto Ulisses Guimarães, na Estância, Zona Oeste do RecifeViaduto Ulisses Guimarães, na Estância, Zona Oeste do Recife - Foto: Reprodução/Google Street View

Uma mulher foi atingida por uma arma branca durante uma corrida por aplicativo no Recife. O crime aconteceu nas imediações do viaduto Ulisses Guimarães, na Zona Oeste da capital pernambucana, na manhã da quinta-feira (16).

A auxiliar administrativa Larissa Ribeiro, 25, estava no banco de trás de carro junto com seu filho, de dois anos, quando foi atacada por uma pessoa em situação de rua, que a atingiu na testa com um objeto perfurocortante.

A vítima conta que os vidros traseiros do veículo estavam abertos quando o homem a abordou pela janela.

“O trânsito estava parado quando um homem veio por entre os carros e me falou, ‘oi, tudo bem?’. Depois, ele me golpeou na cabeça com um objeto que eu não consegui identificar o que era”, conta Larissa, que levava a criança para uma consulta de rotina.

Larissa Larissa Ribeiro, 25, tomou 9 pontos após o ataque

Larissa foi resgatada pelo motorista de aplicativo para a UPA dos Torrões, na Zona Oeste. Na unidade, a vítima levou nove pontos na testa. “A equipe da UPA prestou todo atendimento necessário. A médica disse que o corte foi muito profundo, que atingiu 6 camadas de pele e que eu poderia perder o olho, pois o golpe foi bem próximo”, diz a auxiliar administrativa.

De acordo com a vítima, os vidros do carro estavam abertos porque o motorista alegou que o ar-condicionado do veículo estava quebrado. Larissa conta que o motorista tentou perseguir o agressor, mas voltou ao carro rapidamente e a socorreu à Unidade de Pronto Atendimento. “Não tenho o que reclamar dele. Se não fosse por ele, eu teria perdido muito mais sangue”, relata.

A mulher conta, ainda, que a criança, que presenciou o ataque, foi afetada psicologicamente e precisou de acompanhamento profissional. “Eu estava com meu filho, uma criança de dois anos e cinco meses e é autista. Ele ficou muito nervoso, chorando. Hoje ele já está fazendo tratamento com uma psicóloga, porque desde a agressão ele mal dormiu e, quando finalmente conseguiu dormir, teve um sono muito agitado”.

Segundo a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), a mulher registrou um boletim de ocorrência ainda na quinta-feira (16), na 12ª Delegacia de Jardim São Paulo. Em nota, a corporação afirma que “foi instaurado inquérito policial para apurar os fatos, identificar a autoria e a motivação do crime”.

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