Mulher soldado israelense que foi tomada como refém fala publicamente pela primeira vez
Ori Megidish, de 19 anos, estava de guarda na fronteira ultramilitarizada entre Israel e a Faixa de Gaza quando foi capturada
Uma soldado israelense, capturada em 7 de outubro e resgatada pelo Exército três semanas depois, expressou, nesta segunda-feira (27), sua alegria porque o movimento islamista Hamas liberou parte dos reféns, em seus primeiros comentários públicos desde sua liberação.
Ori Megidish, de 19 anos, estava de guarda na fronteira ultramilitarizada entre Israel e a Faixa de Gaza quando foi capturada durante o inédito e sangrento ataque do Hamas.
O Exército israelense confirmou no final de outubro que a libertou, mas não deu detalhes sobre seu cativeiro ou sobre a operação que levou ao seu resgate.
Leia também
• Trégua em Gaza entra no último dia com negociações para extensão
• Secretário-geral da Otan pede extensão da trégua em Gaza
• Palestino é morto em campo de refugiados no terceiro dia de cessar-fogo em Gaza
O Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde 2007, sempre negou ter prendido a soldado.
Em um vídeo gravado em sua casa e publicado em sua conta no TikTok, Megidish afirma que está "feliz de ver as imagens comoventes dos reféns se reunindo com suas famílias".
"Espero que todas as famílias que seguem esperando (...) sejam reunidas e possam se alegrar como eu", declarou.
Outro grupo islamista palestino, a Jihad Islâmica, indicou que participou do ataque de 7 de outubro e que também capturou reféns. Além disso, especialistas israelenses afirmam que é provável que alguns reféns estejam retidos por grupos mafiosos.