Saúde

Mulher vai à Turquia fazer cirurgias estéticas e vive pesadelo: "Eu realmente pensei que ia morrer"

Ela fez no país, a custo menor, procedimentos de BBL, abdominoplastia e lipo de mandíbula

Dani Gratton viveu um pesadelo ao fazer cirurgias estéticasDani Gratton viveu um pesadelo ao fazer cirurgias estéticas - Foto: Reprodução

Dani Gratton, modelo britânica trans, aos 21 anos pensou que viajar até a Turquia para fazer a Brazilian Butt Lift (BBL), junto à abdominoplastia e lipo de mandíbula, a faria alcançar a "beleza ideal", mas recebeu uma experiência que a traumatizou pelo resto da vida. A BBL, que consiste em enxertar gordura de outras partes do corpo no bumbum, ficou muito conhecida após a socialite Kim Kardashian a ter popularizado.

Mas a decisão de Dani foi influenciada principalmente por comentários maldosos após fazer uma aparição em um programa do canal MTV. Ela sucumbiu à pressão estética sofrida por mulheres para ter o corpo curvilíneo perfeito. E isso quase lhe custou tudo.

— Já havia coisas que eu sabia que queria consertar no meu corpo. Em uma escala de milhares de pessoas fazendo comentários horríveis sobre mim, isso me fez sentir que realmente precisava me apressar. Mas reconheço que estava apostando com a minha vida — conta em entrevista ao jornal Daily Mail.

A britânica relata que encontrou a solução para a sua autoestima prejudicada em um pacote de três cirurgias, BBL, abdominoplastia e lipo de mandíbula por cerca de 3 mil reais em uma clínica de Istambul. Além disso, o valor atrativo incluía estadia em hotel, refeições e transporte de limousine. Até dois anos atrás, na época do caso, a operação de aumento do bumbum era proibida no Reino Unido.

'Eu realmente pensei que ia morrer'
Ao chega no país, e antes mesmo de ser encaminhada para a sala de cirurgia, ela lembra de ficar assustada com os longos formulários que precisava assinar aceitando o risco de "resultar em morte". Seu horror continuou quando chegou o seu momento de passar pelos três procedimentos. O processo total durou cerca de 8 horas.

Ela conta que a clínica, localizada dentro deu um hotel, tinha uma dúzia de quartos, todos ocupados por uma mulher e médicos ao seu redor. As instalações não pareciam ser adequadas para aquilo, e foi a partir desse ponto que Dani começou a temer por sua vida.

— Não havia cortinas ou persianas [na sala de cirurgia]. Eu vi pessoas no meio da operação em cima de uma mesa sendo cortadas. Eles estavam abrindo os seios da mulher para empurrar os implantes mamários. Parecia duvidoso e eu apenas me concentrei em mim, esperando sobreviver a isso. Eu realmente pensei que ia morrer — relata a jovem.

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Depois de ser anestesiada, quando Dani recobrou a consciência estava na sala de espera com mais duas mulheres. Segundo ela, uma delas gritava de dor pedindo para morrer.

— Ela gritou "estou com dor, quero morrer, quero morrer" — relembra.

Com apenas algumas horas por dia de supervisão pelas enfermeiras no pós-operatório, ela tinha apenas a própria companhia no restante do tempo, o que a assustava, pela presença dos equipamentos ligados ao seu corpo e a bolsa de drenagem alojada entre as suas nádegas. Mas, sua estadia na Turquia não foi longa. Apenas cinco dias depois, os médicos recomendaram a sua ida para casa.

— Eu realmente queria passar mais tempo no hospital, mas eles me disseram que isso me custaria mais. Foi horrível. Eu não queria ficar sozinha com essa coisa no meu corpo — diz a influencer.

Sua volta apressada para cada trouxe dois problemas médicos. Um ponto, localizado em seu quadril direito estourou, o que deixou fluidos vazando e até hoje ela tem uma marca mais profunda nessa área em comparação com o lado esquerdo. Além disso, seu umbigo também ficou com uma cor esverdeada e aspecto "grudento", ela temeu que ele pudesse cair.

— É tão fácil ver aquelas fotos nas redes sociais de mulheres que postam depois de fazer a cirurgia e você pensa: "Oh meu Deus, eu quero ficar assim", sem saber sobre o processo — alerta a jovem.

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