Segundo prédio mais alto do planeta, Merdeka 118 vai ser concluído; saiba mais
Edifício está sendo construído em Kuala Lumpur, na Malásia, e custa mais 1 bilhão de dólares
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Prestes a ter suas obras concluídas em Kuala Lumpur, o Merdeka 118 nasce como o segundo prédio mais alto do planeta. O espigão tem 678,9 metros e 118 andares.
Seguindo a tendência observada com força na Ásia da década passada, a Malásia se firma como o sexto país com mais arranha-céus, em uma lista liderada pela China e dominada pelo continente.
O novo gigante de concreto e aço de Kuala Lumpur foi idealizado em 2010 e começou a ser construído em 2016, com custo superior a US$ 1 bilhão.
Seu design, feito pela empresa de arquitetura australiana Fender Katsalidis, é baseado na silhueta de Tunku Abdul Rahman, primeiro chefe de governo da História da Malásia independente.
Na cerimônia em que proclamou a independência do país do domínio britânico, em 1957, levantava a mão enquanto bradava "Merdeka!", palavra em malaio para "liberdade". O prédio fica no terreno do estádio de mesmo nome, onde a declaração aconteceu, revelando um toque de nacionalismo por trás do projeto.
Ásia é continente mais alto
Na lista dos dez maiores arranha-céus do mundo, a Ásia conta com nove, de acordo com os dados do Conselho de Edifícios Altos e Habitat Urbano (CTBUH).
Casa do novo Merdeka 118, a Malásia tem 321 arranha-céus e se firmará como sexto país mais "alto" do mundo, segundo o CTBUH. Fica atrás só de China, EUA, Emirados Árabes, Coreia do Sul e Japão. O top 10 é completado por Austrália, Canadá, Indonésia e Filipinas. A Ásia tem mais edifícios acima de 150m do que o resto do mundo somado.
O único "intruso" é o One World Trade Center, em Nova York. Ainda como soberano está o Burj Khalifa, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, com 828 metros de altura e 163 andares.
A construção do Merdeka 118 é conduzida pela Permodalan Nasional Berhad (PNB), empresa malaia de gestão de fundos. Outros grandes arranha-céus do país são o The Exchange 106, com 453 metros, e as Torres Petronas - que chegaram a ocupar o posto de maiores prédios do mundo - da estatal de petróleo e gás, inauguradas em 1998, com 451,9m de altura cada.