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EDUCAÇÃO

Não faltaram recursos ao MEC na pandemia, diz ministro da Educação

Milton Ribeiro foi entrevistado do programa Sem Censura

Ministro da Educação Milton RibeiroMinistro da Educação Milton Ribeiro - Foto: Fábio Pozzebom/Agência Brasil

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse, nesta segunda-feira (9), que durante a pandemia não faltaram recursos ao Ministério da Educação (MEC) e que a pasta aportou dinheiro tanto para equipamentos de prevenção ao novo coronavírus, como equipamentos de proteção individual (EPIs) e álcool em gel, quando no treinamento de professores para prepararem aulas virtuais.

“Só para cuidar da parte de objetos e elementos para cuidar da pandemia, como máscaras, EPI e álcool em gel, o MEC transferiu R$ 1,7 bilhão, fora o dinheiro que o governo federal aportou nos estados e municípios. O MEC, que tem o terceiro maior orçamento da Esplanada, aportou vários, vários recursos e, ao lado disso, tivemos a capacitação [gratuita] que foi feita para que os professores pudessem se capacitar [para] prepararem uma aula através do computador”, disse Ribeiro.

O ministro foi entrevistado no programa Sem Censura, da TV Brasil, e falou também sobre temas como o retorno às aulas, ensino técnico, o diálogo com reitores das instituições federais de ensino superior, a autonomia universitária e o sobre livros didáticos.

Ribeiro lembrou que ele assumiu a pasta no meio de uma pandemia e disse que seu grande desafio foi a sua relação com os alunos, tanto da educação básica quanto do ensino superior, e o retorno às aulas. “Eu, enquanto educador, sei quanta falta faz, quanta perda das faltas de aulas, das escolas fechadas. Esse foi meu grande desafio”.

O ministro também anunciou que, em um prazo de um ano a um ano e meio, uma disciplina de educação financeira deve começar a ser oferecida para alunos da educação básica. “Acabamos de fazer um convênio com a CVM [Comissão de Valores Mobiliários]. Em um primeiro momento, no MEC é tudo [para] médio e longo prazo, nós vamos capacitar 500 mil professores para que eles possam entrar, depois de um ano, um ano e meio, com essa matéria, vamos usar essa palavra, no ensino das crianças”, disse.
 

Veja aqui a íntegra da entrevista.

Edição: Fábio Massalli

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